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As vacinas indispensáveis na gravidez e no pós-parto

É importante que a mulher esteja imunizada durante estes dois momentos, tanto para a saúde dela quanto para a do filho

Por Bruna Stuppiello (colaboradora)
17 jan 2023, 16h52
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Os anticorpos da mãe, que são as células de defesa, são transferidos ao feto durante a gestação e, após o nascimento, eles chegam ao bebê por meio da amamentação. Assim, mesmo sem ter tomado injeções, seu filho estará protegido contra algumas doenças nos primeiros meses de vida. Apesar de o ideal ser se vacinar antes de engravidar, as imunizações também podem acontecer durante a gestação e no período imediatamente posterior ao parto – ou seja, estas vacinas devem ser tomadas apenas se a mulher não foi imunizada previamente, não sabe se já foi vacinada, ou caso seja necessária uma dose de reforço.

Vacinação da grávida contra Covid-19

Antes de tudo, porém, vale ressaltar que a vacinação contra a Covid-19 é recomendada pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) em qualquer fase da gestação, no pós-parto e durante a amamentação. Para esse período, as principais orientações são o uso de vacinas desenvolvidas a partir de vírus inativado (CoronaVac) ou RNA mensageiro (Pfizer), e deve-se respeitar o intervalo de 14 dias entre a administração do imunizante contra o coronavírus e outro do calendário vacinal.

Vacinas recomendadas para grávidas

Como esses imunizantes são desenvolvidos a partir de compostos inativados, nos quais os micro-organismos estão mortos, as mulheres que estão esperando um bebê podem ficar tranquilas. “Neste caso, o risco para a gestante e para o bebê é zero”, afirma a infectologista Rosana Richtmann, presidente da Sociedade Paulista de Infectologia. Tomar as três vacinas desta lista é necessário para evitar problemas de saúde na gestante, no feto e também no recém-nascido.

Influenza

POR QUE É IMPORTANTE: esta vacina é essencial, pois tanto a gripe comum como a gripe A são mais graves durante a gestação. “Isso ocorre porque toda a grávida tem o seu sistema imunológico mais fraco para não agredir os antígenos — partículas capazes de deflagrar reações imunes — próprios do feto. Assim, o organismo responde a infecções de forma mais lenta”, explica a ginecologista Nilma Neves, presidente da Comissão Nacional de Vacinação da FEBRASGO.

Em 2010, quando as gestantes ainda não estavam incluídas na campanha de vacinação contra a gripe, as grávidas representaram 24% das mortes devido ao H1N1. Já em 2011, ano em que passaram a participar da campanha, o número de óbitos de gestantes caiu para 7% do total, de acordo com o Ministério da Saúde. “Até mesmo a gripe normal pode causar problemas, pois há o risco de a doença desencadear um parto prematuro”, conta a infectologista.

Além disso, conforme mencionado anteriormente, ao herdar os anticorpos da mãe na gestação, o bebê já nasce mais protegido. “A gripe pode ser mais grave nos recém-nascidos justamente porque eles ainda não possuem os anticorpos contra a doença”, diz Richtmann. Com a vacinação da grávida, o bebê, que só pode tomar a vacina da Influenza a partir dos seis meses de vida, tem suas defesas fortalecidas para enfrentar a gripe.

QUANDO TOMAR: a vacina da Influenza pode ser tomada em qualquer fase da gestação. Consiste em uma dose única e está disponível gratuitamente para as grávidas em postos públicos de vacinação. Ela é contraindicada para pessoas com histórico de reação alérgica a ovo.

Hepatite B

POR QUE É IMPORTANTE: a hepatite B costuma não apresentar sintomas, mas as manifestações mais comuns são vômitos, dores musculares, náuseas e mal-estar. A doença gera a inflamação do fígado e a maioria das pessoas se cura depois de duas semanas. Porém, em alguns adultos – entre 5% e 10% – ela se torna crônica e pode evoluir para cirrose ou câncer no fígado. Caso a mulher contraia o vírus durante a gravidez, a situação se complica, pois a transmissão para o bebê pode ocorrer durante a gestação ou, principalmente, no momento do nascimento. “É bom que a mãe esteja imunizada, caso contrário, existe risco de transmitir a doença ao filho na hora da passagem dele pelo canal do parto”, afirma o pediatra Eitan Berezin, presidente do Departamento Científico de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria.

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Em recém-nascidos, as chances de a hepatite B evoluir para uma hepatite crônica é de 90%, de acordo com o Ministério da Saúde, por isso os bebês recebem a primeira dose da vacina logo após nascerem.

QUANDO TOMAR: a mulher pode receber esta vacina a partir do segundo trimestre de gravidez em três doses. Está disponível em postos públicos de vacinação para as gestantes e não é preciso reforço.

Tríplice Bacteriana Acelular do Tipo Adulto (dTpa) ou Dupla do Tipo Adulto (dT)

POR QUE É IMPORTANTE: a vacina tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa) proporciona imunidade contra difteria, tétano e coqueluche — enquanto a dupla tipo adulto (dT) protege apenas contra as duas primeiras doenças — e, desde novembro de 2014, ela está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). A incorporação da vacina dTpa ao calendário nacional da rede pública tem o objetivo de proteger os recém-nascidos contra a coqueluche, que é uma doença muito grave em bebês, em especial naqueles com até 3 meses de vida. Ela é causada pela bactéria Bordetella pertussis, que causa um quadro inflamatório nas vias respiratórias e, em situações extremas, pode ocasionar a morte por insuficiência respiratória.

“Quem está suscetível a quadros mais graves são menores de 6 meses e estudos nos mostram que em 70% dos quadros a transmissão ocorre dentro de casa, sendo o transmissor da doença, na maioria das vezes, a mãe”, aponta Richtmann. Por isso, é importante que a gestante seja imunizada, para que possa transmitir suas células de defesa para o filho. Nas crianças, ela é feita com três doses da vacina Pentavalente (DTP, hepatite B e HiB), aplicada aos dois, aos quatro e aos seis meses de vida. Aos 15 meses e aos quatro anos de idade, o pequeno recebe o reforço com a vacina DTP.

Já o tétano também pode ser muito grave tanto nas mães quanto nos bebês que acabaram de nascer, configurando um quadro de tétano neonatal. A bactéria por trás do problema produz uma toxina que paralisa os músculos, inclusive os da respiração, levando a uma parada respiratória e, consequentemente, à morte. “O bebê pode contrair tétano neonatal principalmente através de uma infecção umbilical, por falta de higiene nesta região, mas é uma doença rara”, afirma Neves.

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Finalmente, a difteria é uma doença bacteriana que, em casos extremos, pode provocar um edema importante no pescoço, levando à asfixia, o que é especialmente perigoso em recém-nascidos. Como o pequeno só poderá ser vacinado contra estas doenças aos 2 meses de vida, é importante que a mãe o proteja por tabela, ao se imunizar.

QUANDO TOMAR: se a mulher não tomou nenhuma dose dessa vacina antes de engravidar, é necessário tomar duas doses da dupla adulto (dT), com intervalo de no mínimo 30 dias e complementar com a dTpa. Caso a mulher tenha tomado uma dose da dT antes da gestação, ela deverá reforçar o esquema com mais uma dose da dT e outra da dTpa. Já para as mulheres que se preveniram com duas ou mais doses da dT, a dTpa pode ser administrada com apenas uma dose. Mulheres grávidas devem tomar uma dose da dTpa em cada gestação, independentemente de terem tomado antes. O Ministério da Saúde recomenda, ainda, que a aplicação da dose de dTpa ocorra entre as 27ª e a 36ª semanas de gestação — período que proporciona maior proteção para a criança, com efetividade estimada em 91%. Entretanto, a dose também pode ser administrada até, no máximo, 20 dias antes da data provável do parto.

Grávida-recebendo-vacina
(Arte: Bebê.com.br/ Foto: AndreyPopov/Getty Images)

Vacinas liberadas em casos específicos

Os riscos de contrair algumas doenças não são tão altos para a maioria das gestantes, por isso elas não são indicadas a todas elas. Saiba se você precisa se imunizar.

Hepatite A

POR QUE É IMPORTANTE: esta vacina não é prioritária para a gestante, mas pode ser considerada em mulheres suscetíveis. Em adultos, a hepatite A gera uma inflamação no fígado e pode apresentar sintomas como dores musculares, náuseas, vômito, cansaço e mal-estar. Porém, em alguns casos, pode ficar mais grave. “Há o risco de a hepatite A se apresentar de forma fulminante, em que o fígado vai à falência rapidamente”, conta Neves. Em gestantes, a história é mais séria. “Há maiores probabilidades de uma hepatite mais grave e também de complicações para o feto”, alerta Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações.

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RECOMENDAÇÃO: a vacina é indicada para grávidas em condições específicas. “É o caso de uma mulher que vai viajar para um local em que a estrutura sanitária não é boa”, exemplifica Richtmann. Como a hepatite é transmitida por meio de alimentos ou água contaminados, o ideal é que gestantes que trabalham em creches, na área do saneamento básico ou com alimentos, como cozinheiras ou nutricionistas, também se protejam.

QUANDO TOMAR: esta fórmula é inativada, pode ser tomada a partir do segundo trimestre de gestação e é aplicada em duas doses. Não é preciso um reforço e a vacina não está disponível em postos públicos, somente em clínicas privadas de imunização.

Meningocócica conjugada

POR QUE É IMPORTANTE: a meningite pode ser causada por vírus ou bactéria, esta última é mais grave e se divide em pneumocócica e meningocócica. As vacinas contra a segunda são recomendadas para adultos saudáveis. Como a meningocócica se ramifica em A, B, C, W e Y, existem três tipos de vacina, uma apenas para o C, que representa 80% dos casos de meningocócicas, e outras que abrangem B (sozinho) e A, C, W e Y (juntos). A doença pode levar à paralisia, perda da visão, audição e funções cerebrais.

RECOMENDAÇÃO: esta vacina é indicada para as gestantes somente em casos de surtos de meningite. A grávida que nunca tomou a vacina ou foi imunizada há mais de cinco anos deve receber a aplicação, que consiste em apenas uma dose e está disponível em clínicas privadas de imunização.

QUANDO TOMAR: durante a gestação, quando for detectado surto da doença.

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Seringa com vacina
(Arte: Bebê.com.br / Foto: Canva/Bebê.com.br)

Vacinas proibidas para grávidas

Fique alerta em relação às vacinas que não são recomendadas para as gestantes, pois são compostas de micro-organismos enfraquecidos, mas que ainda estão vivos. Portanto, há o risco de o feto contrair a doença para a qual a grávida está se imunizando. “Na prática, este risco é teórico, temos várias gestantes que tomaram a tríplice viral, só em São Paulo foram mais de seis mil mulheres e nenhum caso de contaminação”, conta Ballalai.

As vacinas feitas com micro-organismos atenuados e que, por isso, devem ser evitadas por gestantes são: Tríplice Viral, Varicela, Dengue e Febre Amarela. A última pode ser aplicada na grávida quando os riscos de adquirir a doença superam os riscos potenciais da vacinação. Como exemplo, podemos citar as viagens a locais de risco de contaminação. A decisão de realizar a vacinação cabe ao médico.

A vacina de HPV também é contraindicada para as gestantes. “Trata-se de um imunizante seguro, pois não contém o vírus atenuado. Mas ela não é recomendada porque não temos experiências com o uso na gravidez”, explica Richtmann.

Caso você tenha tomado algumas destas vacinas durante a gravidez, a recomendação é informar seu médico. “Assim, na hora do ultrassom, este profissional ficará mais atento a detalhes relacionados à vacina”, diz Richtmann.

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bebê recém-nascido de macacão no colo da mãe, que está usando lengerie. Ambos têm pele clara. O bebê está olhando para a mãe.
(Drazen_/Getty Images)

Vacinas para mulheres no pós-parto

Caso a mulher não tenha se imunizado na gestação ou antes de engravidar, deve tomar essa providência logo após o nascimento do bebê. 

Hepatite B

POR QUE É IMPORTANTE: seu bebê será imunizado contra a hepatite B assim que nascer, porém, caso você ainda não tenha tomado a vacina, ela continua importante para a sua saúde e também para evitar problemas em uma próxima gestação. Em recém-nascidos, as chances de a hepatite B evoluir para um quadro crônico é de 90%, de acordo com o Ministério da Saúde.

QUANDO TOMAR: caso você tenha iniciado a vacinação ainda grávida, provavelmente terá que tomar a última dose após o nascimento do seu filho. Esta vacina está disponível em postos públicos de vacinação para mulheres de até 49 anos ou em clínicas de imunização privadas, após essa idade. São três doses da vacina e não é preciso reforço.

Tríplice Viral

POR QUE É IMPORTANTE: caso você não tenha tomado esta vacina antes da gravidez, vale a pena se prevenir após o parto. A tríplice viral proporciona proteção contra sarampo, caxumba e rubéola. “Esta última doença pode ser muito grave durante a gestação. Há o risco de o feto desenvolver a rubéola congênita, que pode causar abortamento, morte intrauterina ou malformação”, afirma Neves. Portanto, para evitar estresse na espera do próximo filho, previna-se.

Disponível em clínicas privadas e em postos públicos de vacinação para mulheres de até 49 anos, esta vacina também é importante para a saúde da mãe, especialmente aquela que pretende viajar. O sarampo chegou a ser extinto no Brasil, porém os casos voltaram a aparecer no país. Além das consequências mais simples, ele pode levar a uma infecção no sistema nervoso central e resultar em problemas respiratórios, como uma pneumonia severa.

De acordo com a SBIm, Sociedade Brasileira de Imunizações, mulheres nascidas após 1962 devem receber uma ou duas doses (com intervalo mínimo de 30 dias) de acordo com o histórico vacinal de cada uma, de modo que todas recebam no mínimo duas doses na vida. Esta vacina é contraindicada para pessoas com histórico de reação alérgica em decorrência do ovo e para imunodeprimidos. O imunizante está disponível em postos públicos de vacinação.

QUANDO TOMAR: após o parto, caso não tenha se vacinado antes de engravidar.

Varicela (Catapora)

POR QUE É IMPORTANTE: esta é para mamães que nunca tiveram catapora, o nome popular do problema. A varicela costuma ser mais grave em adultos do que em crianças. De acordo com a UNICEF, a taxa de mortalidade por catapora em adultos é cerca de 30 a 40 vezes maior do que em crianças de 5 a 9 anos. Como é uma doença viral que deflagra de 300 a 500 pequenas lesões na pele, cria-se uma porta de entrada para as bactérias que podem transitar pela corrente sanguínea e chegar ao sistema nervoso central, desencadeando infecções no pulmão e no cérebro.

Caso você pretenda engravidar novamente, também é importante estar imunizada contra a doença. “A varicela durante a gestação pode passar para o feto e ter efeitos gravíssimos como malformação congênita, abortamento e morte intrauterina”, conta Neves. Esta vacina é contraindicada para pessoas com histórico de reação alérgica em decorrência do ovo e imunodeprimidos. Disponível para adultos apenas em clínicas privadas de imunização, a vacina deve ser tomada em duas doses, com intervalo de um a três meses entre elas.

QUANDO TOMAR: depois de dar à luz.

Influenza

POR QUE É IMPORTANTE: como a criança só pode tomar a vacina contra a influenza a partir dos seis meses, uma mãe imunizada poderá transferir anticorpos ao filho por meio da amamentação. É recomendada uma dose anual da Influenza. Ela é contraindicada para pessoas com histórico de reação alérgica em decorrência do ovo.

QUANDO TOMAR: a mãe que não se vacinou durante os nove meses precisa se imunizar após o nascimento do bebê. Assim, diminuem os riscos de a mulher transmitir tanto a gripe comum como a gripe A ao filho. “A doença pode ser mais grave nos recém-nascidos justamente porque eles ainda não possuem os anticorpos”, diz Richtmann.

Tríplice Bacteriana Acelular do Tipo Adulto (dTpa) ou Dupla do Tipo Adulto (dT)

POR QUE É IMPORTANTE: lembre-se de que, conforme mencionamos anteriormente, o objetivo é tornar o adulto imune contra tétano, coqueluche e difteria, doenças potencialmente perigosas se transmitidas ao recém-nascido. Se a mulher já tiver sido vacinada, é necessária apenas uma dose de reforço, caso contrário, serão necessárias três doses.

Hepatite A

POR QUE É IMPORTANTE: em adultos, a hepatite A gera uma inflamação no fígado e, como apontamos anteriormente, em alguns casos pode ficar mais grave, levando à falência do órgão. São necessárias duas doses da vacina, mas não é preciso um reforço. A vacina não está disponível em postos públicos, somente em clínicas privadas de imunização.

HPV

POR QUE É IMPORTANTE: a vacina de HPV é recomendada para mulheres de até 26 anos. Existem dois tipos, a bivalente e a quadrivalente, que é a mais recomendada, pois contempla os tipos de HPV 6, 11, 16 e 18, enquanto a outra lida apenas com os dois últimos. Segundo a SBIm, a vacinação de mulheres com mais de 26 anos é considerada segura e eficaz por órgãos regulatórios de muitos países. Mulheres mesmo que previamente infectadas podem se beneficiar da vacinação. O HPV pode causar verrugas genitais e alguns tipos, especialmente o 16 e 18, aumentam as chances do câncer de colo de útero. Devem ser tomadas três doses e, para adultos, a vacina está disponível apenas em clínicas privadas de imunização.

QUANDO TOMAR: depois de dar à luz.

Meningocócica Conjugada

POR QUE É IMPORTANTE: como destacamos entre as vacinas da gestação, esta deve ser tomada em momentos e locais em que um surto da doença é identificado.

QUANDO TOMAR: depois de dar à luz.

Vacinas proibidas para lactantes

As vacinas contra febre amarela e dengue devem ser evitada pelas mães que amamentam crianças de até seis meses de vida. Segundo a SBIm, nos casos em que a vacinação é mesmo necessária, recomenda-se suspender o aleitamento materno por pelo menos 15 dias e preferencialmente 30 dias após a imunização. “Foi demonstrado que o vírus da vacina é transmitido pelo leite materno”, alerta Ballalai. Esta vacina é contraindicada para pessoas com histórico de reação alérgica em decorrência do ovo. Ela também não é indicada para imunodeprimidos, exceto quando os riscos de adquirir a doença superam os perigos potenciais da vacinação.

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