‘Me ajuda’: 11 projetos que auxiliam mães para conhecer e contribuir
Neste Dia das Mães, selecionamos ONGs, serviços e iniciativas pensadas para o bem-estar financeiro, físico e emocional de mulheres que também são mães.
Maternar é desafio por si só. Maternar durante uma pandemia, mais ainda. Maternar durante uma pandemia e em meio a condições sociais adversas, nem se fala. Está mais do que comprovado que a Covid-19 e todas as suas consequências atingiram, principalmente, famílias comandadas por mulheres: seja pela alteração na rotina, falta de divisão de tarefas, perda de empregos, além dos desafios em manter a sanidade mental em meio à sobrecarga materna.
Mas nem só de más notícias se faz o contexto atual. A consolidação da “vida” online permitiu que serviços acessíveis e até gratuitos, como aulas variadas, acompanhamento psicológico, atividade física e workshops voltados para mulheres e mães surgissem e se fortalecessem, assim como ONGs e projetos especialmente criados para tornar a vida de mulheres em situação de vulnerabilidade social ou não um pouco menos complicada.
Foi pensando nisso que nós fizemos uma curadoria diversa e que reúne ações, iniciativas e projetos (pagos e gratuitos) que auxiliam mães de diferentes maneiras, seja para você incluir um hábito de autocuidado na rotina, recomendar para uma amiga que precisa de ajuda, conhecer, divulgar e/ou contribuir.
Segura na nossa mão e vem!
Grupo Mamãe Acolhe (@mamaeacolhe)
Criado por Tatiane Generali, que além de jornalista é mãe de um menino de 3 anos, o Mamãe Acolhe é um grupo voltado para que gestantes e mães de crianças na primeira infância conversem e troquem sobre temas de interesse comum, como parto, introdução alimentar, cuidado com os dentinhos, maternidade real, paternidade, sobrecarga mental, entre outros. Ela decidiu colocar o projeto em prática após se tornar mãe e perceber a falta que uma rede de apoio faz quando se mora longe da família.
Até antes da pandemia os encontros eram presenciais, e aconteciam mensalmente por meio de rodas de conversa que contavam, também, com a presença de especialistas de acordo com cada tema proposto. Depois da covid-19, porém, a iniciativa migrou para o virtual, e atualmente os encontros acontecem de forma online e pelo Whatsapp. Atualmente Tatiane conta com o apoio de sua amiga Martha, que cuida das redes sociais do projeto e também é mãe, de uma criança que tem autismo.
Mais informações:
ONG Mães da Favela (@maesdafavela)
Criado pela Central Única das Favelas (CUFA), o programa Mães da Favela foi desenvolvido especialmente para ajudar financeiramente a maior quantidade possível de mães moradoras das favelas, responsáveis por chefiar 49% dos lares dessas áreas aqui no Brasil.
Qualquer pessoa pode contribuir com a ONG, que aceita doações que começam nos R$ 30 e podem passar até de R$ 20 mil. O dinheiro é revertido para mães moradoras das comunidades, desde que estejam dentro dos critérios estabelecidos pelo cadastro da instituição, em forma do chamado ‘Vale Mãe’, de R$100 e com duração de um mês.
As doações podem ser feitas por meio do site oficial do programa, e também pelo aplicativo PicPay.
Mais informações:
https://www.maesdafavela.com.br/doar
MH Clinic (@mhclinic.oficial)
Para auxiliar mães de crianças portadoras de necessidades especiais, como Síndrome de Down e espectro autista, a MH Clinic é uma clínica de reabilitação infantil que oferece aulas experimentais de atividades como Musicoterapia, Psicomotricidade, Culinária e Robótica. As aulas – em grupo ou individuais – acontecem semanalmente, às quartas-feiras, e é necessário agendamento por telefone.
Criado por Mariana Hypólito, fonoaudióloga e pedagoga, o espaço, que fica na cidade do Rio de Janeiro, visa, por meio de seus serviços, estimular habilidades motoras, sociais e melhorar a atenção dos pequenos, além de contribuir para a socialização.
Mais informações:
Telefones:
(21) 3566-3815
(21) 9996-28983
Mama Crew (@mamacrew.br)
Criada pela preparadora física Gabriela Bahia, a plataforma online Mama Crew foi desenvolvida para auxiliar mulheres durante toda a gestação e pós-parto, por meio de treinos funcionais, aulas de alongamento e meditação. Além de Gabriela, a obstetra Rafaela Orlandini e a nutricionista Juliana Queiroz também são parte do projeto.
Primeiro programa virtual dedicado com exclusividade ao bem-estar das gestantes, o serviço permite que elas tenham acesso livre à plataforma, com dois treinos semanais e encontros online periódicos, onde serão dadas dicas de alimentação e orientações para uma gestação mais tranquila e saudável. Disponível para compra a partir do próximo dia 9 de maio, o Mama Crew tem preços que começam nos R$ 99,90 por mês.
Mais informações:
Priscilla Leite Yoga (@prileiteyoga)
Conhecida como uma das professoras de yoga online mais famosa do Brasil, Priscilla Leite já contabiliza mais de um milhão de inscritos em seu canal no YouTube, além de mais de 270 mil seguidores no Instagram.
Priscilla, que é mãe de uma criança de 3 anos e está à espera do próximo filho, disponibiliza mais de 300 videoaulas diferentes gratuitas em seu canal online. Entre propostas para iniciantes e experts, você vai encontrar também vídeos criados especialmente para gestantes e mães – inclusive no período pós-parto e durante a amamentação.
Além de estar ativa e presente no YouTube, Pri ainda tem uma plataforma de conteúdo online exclusivo para assinantes, que traz aulas personalizadas e um podcast intimista. Com proposta humanizada e criativa, a profissional cria materiais semanais que seguem a filosofia dos métodos VinyasaFlow, Hatha Yoga e Yoga para gestantes.
Mais informações:
Programa Crescer Aprendendo
Estratégia criada pela United Way Brasil, braço nacional da United Way, maior organização de filantropia do mundo, o Programa Crescer Aprendendo foi pensado para que famílias em situação de vulnerabilidade social pudessem apoiar o desenvolvimento integral de seus filhos e filhas, em idade que varia entre 0 e 6 anos.
Atualmente com a participação de cerca de 1800 famílias, o projeto começou de maneira presencial, por meio de reuniões que aconteciam em 12 diferentes Centros de Educação Infantil (CEI) e em uma Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI), todos na cidade de São Paulo. Após a pandemia o programa foi reestruturado para funcionar no formato digital, e hoje usa recursos como o Whatsapp e as lives para disseminar conhecimento.
Além disso, a iniciativa é responsável pela distribuição de cartões-alimentação que auxiliam essas famílias financeiramente.
Mais informações:
https://unitedwaybrasil.org.br/
ONG Ação Contra a Fome (@acaocontraafome)
Localizada na Vila Carrão, Zona Leste da cidade de São Paulo, a ONG Ação Contra a Fome dá assistência a mulheres chefes de família que se encontram em situação de risco. Entre idosas, mulheres com enfermidades e grávidas, o projeto atua em benefício delas há cerca de 28 anos.
Qualquer pessoa pode doar quanto quiser para a iniciativa, e os valores são revertidos em cestas básicas distribuídas mensalmente na capital, com uma média de 130 diferentes famílias ajudadas a cada mês. Até hoje, já foram distribuídas mais de 700 toneladas de alimentos.
Mais informações:
https://linktr.ee/acaocontraafome
Pipooh + Centro de Acolhida do Amparo Maternal (@pipooh_meuchafralda)
Esta é uma iniciativa combinada entre a Pipooh, plataforma virtual de Chá de Fraldas criada durante a pandemia, e o Centro de Acolhida do Amparo Maternal, abrigo provisório que tem capacidade para 50 mulheres em vulnerabilidade e risco social, entre gestantes e mães, todos os dias. Os dois projetos uniram forças e, entre os dias 3 e 31 de maio realizam uma campanha de doação online de itens importantes para a chegada dos bebês dessas mulheres grávidas que passam pela instituição, como fraldas e lenços umedecidos.
A campanha, claro, é aberta para que o público também possa doar. Para isso, basta acessar o site da Pipooh, fazer um rápido cadastro e escolher se deseja doar fraldas ou lenços umedecidos, nas quantidades que quiser. Todas as doações serão revertidas em créditos, que posteriormente se tornarão itens trocados pelo Centro de Acolhida do Amparo Maternal, diretamente na plataforma. Já as entregas dos produtos serão feita pela equipe da Pipooh, gratuitamente, por seis meses.
Além disso, a plataforma vai disponibilizar uma opção de rifa online, que tem como prêmio quatro diárias em agosto desse ano no Hotel do Bosque, localizado em Angra dos Reis (RJ). Cada número pode ser comprado por R$ 50, e o sorteio acontece no dia 1 de junho.
Mais informações:
https://www.pipooh.com.br/Default.aspx
Kinedu Brasil (@kinedubrasil)
O Kinedu, plataforma digital que auxilia pais e educadores a trabalharem o desenvolvimento de crianças e bebês de 0 a 6 anos dentro e fora das escolas, neste mês de maio trabalha para democratizar o acesso à educação na primeira infância. Funciona da seguinte forma: cada usuário do aplicativo que comprar uma assinatura vai, gratuitamente, doar outra para mães e famílias em vulnerabilidade social.
Toda a distribuição das assinaturas será feita em parceria com ONGs e instituições responsáveis por prestar assistência a mães e famílias de baixa renda – principalmente as que perderam os empregos e enfrentam o fechamento das creches por conta da pandemia.
Para aderir à campanha, baixe gratuitamente o Kinedu (disponível para download na App Store e na Google Play) e, em seguida, assine o serviço. Quem é usuário gratuito do app irá, logo após fazer a assinatura, doar uma assinatura extra para as famílias necessitadas. Por outro lado, quem já era assinante do serviço antes da campanha deve apenas comprar um cartão-presente caso queira participar do projeto.
Mais informações:
Instituto Lékè (@institutoleke)
Criado pela executiva Janaína Araújo, o Instituto Lékè (que, em iorubá, significa ‘aquela que vive no topo’) é voltado para o empoderamento de mulheres em situação de vulnerabilidade social, seja por meio de assistência jurídica, emocional ou cursos de capacitação.
A princípio virtuais, os cursos tratam sobre temas como autoconhecimento, empreendedorismo e cidadania, de modo que, paralelamente a eles, são disponibilizados também, encontros quinzenais via uma plataforma digital. Neles, psicólogos e psicanalistas são responsáveis por acolher mulheres que prezam pelo desenvolvimento pessoal.
O projeto, que permite doações, tem como meta capacitar cerca de 30 mil mulheres, recomendadas por ONGs e lideranças comunitárias de todo o território nacional, pelos próximos quatro anos. São aceitos, como forma de acelerar o progresso do programa, voluntários com disponibilidade para promover workshops, palestras e orientações em diferentes áreas por uma hora, semanalmente.
Mais informações:
Programa Juntos na Construção de Seu Sonho (@merckbrasil)
Esta é a segunda vez, durante a pandemia, que a Merck, empresa líder no setor de ciência e tecnologia, promove a iniciativa ‘Juntos na Construção de Seu Sonho’, que tem como objetivo repor as medicações de pacientes que tiveram de interromper seus tratamentos de fertilidade por terem contraído o coronavírus.
Funciona da seguinte forma: se uma mulher em tratamento de fertilidade contrair a covid-19, o tratamento terá de ser adiado, e a empresa se responsabiliza pela reposição de todas as medicações perdidas durante esse período. A mesma coisa acontece caso o parceiro da paciente teste positivo para o coronavírus, ou seja, a mulher poderá continuar o tratamento quando julgar necessário, após conversar com um médico em quem confia.
A ação foi pensada para diminuir dúvidas e angústias em um momento tão complicado como o que estamos vivendo, caso as pacientes já possuam indicação para tratamento de fertilidade com medicamentos da Merck. Consulte, claro, um especialista antes de tomar qualquer decisão.
Mais informações:
https://fertilidadenomeutempo.com.br/categoria/covid-19/