8 atividades e brincadeiras antigas para relembrar com os filhos
Atividades que marcaram a sua infância podem se tornar ótimos recursos para aproveitar o tempo livre com as crianças na temporada de férias escolares.
A tecnologia trouxe uma série de benefícios para o desenvolvimento infantil, e embora o tempo de telas ainda seja uma questão a ser resolvida ou adaptada por muitos pais e responsáveis, sabemos que tablets, videogames e outros jogos virtuais podem contribuir para a criatividade, raciocínio lógico e habilidades de comunicação das crianças.
Na contramão disso tudo, existem aquelas atividades e brincadeiras que costumavam fazer parte do nosso dia a dia na infância, seja em sala de aula, na casa dos avós ou dos amiguinhos. Quando “tudo ainda era mato”, como já dizia o meme, e a internet dava apenas os primeiros passos, jogos como os de pular elástico e amarelinha, e artesanatos feitos com argila, papel crepom e machê eram mais do que comuns.
Por isso, que tal deixar as telinhas de lado e usar o tempo livre das férias escolares para resgatar as memórias e brincadeiras do passado, transformando-as em tardes em família regadas a boas doses de nostalgia?
A seguir, reunimos 8 ideias, entre artes e brincadeiras, perfeitas para desenvolver o lado criativo e a coordenação dos filhos, além de fáceis de serem reproduzidas e relembradas. Bom divertimento!
1- Tie dye
Um verdadeiro hit dos primeiros meses de quarentena ocasionada pela pandemia de Covid, fazer tie dye é relativamente simples, permite que as crianças brinquem com diferentes cores e formas e, de quebra, reaproveitem peças brancas previamente manchadas ou desbotadas.
Como o nome já adianta (sendo tie = amarrar, e dye = tingir), basta criar dobras e amarrações (usando elásticos ou barbantes) nas peças de sua preferência, umedecê-las com água e, posteriormente, aplicar em toda a superfície uma mistura de tinta para tecido e água.
Deixe a tinta penetrar nas peças, coloque-as para secar e, por fim, remova as amarrações. Depois é só vestir sua criação. A graça é que cada peça fica com um desenho único e especial!
2- Esculturas de papel machê
Usar papel machê, ou seja, aquela famosa misturinha entre papel picado, água e, se quiser, cola líquida, permite que os pequenos criem e moldem as mais diferentes esculturas, utensílios e brinquedos.
Para fazer o planeta Terra, como mostra o perfil @raisingshanaya, por exemplo, foi usado um balão como base e, por cima dele, as crianças grudaram os pedaços de papel machê. Depois de secar, a bexiga foi pintada de azul, e recortes de papel representando os continentes foram colados em toda a superfície.
Fácil, fofo e super adaptável, basta deixar a imaginação fluir. Olha só estes enfeitinhos de Natal usando a técnica:
3- Artes com giz de cera
Por ter uma textura mais macia, o giz de cera costuma atrair crianças graças à facilidade na hora de desenhar e pintar. Para deixar a atividade mais interessante, vale pensar em um tema para que as crianças possam criar desenhos usando giz, além de fazer a sua própria versão (mesmo que você não seja tão bom assim em desenho e pintura).
Outra ideia é usar o giz como carimbo, olha só como:
4- Criações de papel crepom
Outra alternativa para quem quer explorar o mundo do artesanato com os pequenos é usar papel crepom para criar ornamentos, acessórios, formas e personagens variados.
Você pode começar fazendo flores com as crianças, como sugere o vídeo acima, e ir expandindo o leque de opções de acordo com o grau de dificuldade – lembrando que o importante é se divertir!
5- Argila em suas diferentes possibilidades
Um dos materiais mais versáteis para serem usados em atividades com os filhos, a argila permite que a criança crie esculturas, faça desenhos e pinturas, sempre explorando a textura do material, que pode ser combinada a outros utensílios como rolinhos, palitos e espátulas.
Que tal usar a argila para criar os personagens de uma nova história desenvolvida em família? Ou, então, explorar o material e fazer, do zero, pratinhos e copinhos? Mesmo que as formas não saiam perfeitas, é uma ótima chance para o pequeno explorar o aspecto sensorial do material.
6- Amarelinha
Um clássico que conta com formatos diversos, a amarelinha pode funcionar como a atividade ideal para os dias de sol e calor, já que se encaixa perfeitamente na categoria de brincadeiras ao ar livre. Além disso, é ótima para desenvolver a coordenação motora dos pequenos.
Você pode usar um tecido grande e antigo para pintar a amarelinha, ou desenhá-la no chão, usando um giz de lousa. Seguindo o modelo tradicional, basta desenhar a sequência de 1 a 10 e, no fim, escrever a palavra ‘céu’. Cada participante, na sua rodada, deve arremessar um objeto (uma pedrinha, uma tampinha ou algo do tipo) em uma das ‘casas’ da amarelinha e, pulando com uma perna só, sem se desequilibrar, coletar o objeto e chegar até o ‘céu’.
7- Cinco Marias
Para brincar de Cinco Marias, você vai precisar apenas de 5 pequenos saquinhos de tecido, preenchidos com grãos de arroz, areia ou pedrinhas e posteriormente bem fechados.
Todos os saquinhos devem ser colocados no chão ou em uma superfície plana e, na primeira rodada, um deles deve ser jogado para o alto, de modo que a criança não permita que ele caia no chão ou na superfície. Na segunda rodada, dois saquinhos devem ser jogados para o ar, e capturados de uma só vez. Na terceira rodada, é preciso jogar e pegar três saquinhos, na quarta quatro e, na última, todos ao mesmo tempo.
Se quiser tornar a atividade mais interessante, aproveite para cantar músicas infantis que as crianças gostam enquanto vocês jogam os saquinhos para o alto – vai ser ainda mais desafiador!
8- Elástico
Uma das brincadeiras mais populares nos intervalos de aulas das crianças de antigamente, pular elástico exige, apenas, um elástico de costura (de aproximadamente 3 metros e com um nó para unir as duas pontas) e três participantes, sendo que dois deles se posicionam nas extremidades do elástico, a cerca de dois metros de distância, enquanto o jogador principal fica no centro.
Dessa forma, o jogador deve pular dentro do retângulo formado, e realizar diferentes movimentos a cada rodada, seguindo as orientações do jogo (que variam de acordo com a região do Brasil). Conforme a criança vai passando de fase, o elástico vai subindo – do tornozelo para os joelhos, dos joelhos para a cintura, da cintura para as axilas, e assim sucessivamente. Se o jogador principal errar um dos movimentos, perde a vez e troca de lugar com um dos outros participantes.