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7 maneiras de estimular a independência do seu filho

Permitir que o pequeno tenha mais autonomia e responsabilidade é um processo tão possível quanto benéfico para pais e filhos. Saiba por onde começar.

Por Ketlyn Araujo
29 ago 2021, 10h00
Colagem de menino andando de bicicleta
 (Montagem: Bebê.com.br / Foto: Steve Prezant/Getty Images)
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Existe uma máxima muito repetida por aí que é a de que “filhos devem ser criados para o mundo”, mas é bastante comum que pais e responsáveis sintam certa dificuldade em abrir mão do controle e colocar a frase em prática, seja por medo do desconhecido ou por uma falsa ideia de proteção.

Fato é, porém, que ao priorizar uma educação positiva, na qual as crianças sejam independentes com responsabilidade e limites, são grandes as chances de que elas se tornem adultos mais confiantes e menos frustrados.

Para te ajudar, listamos a seguir algumas medidas capazes de serem colocadas em prática, de pouquinho em pouquinho, a fim de que seus filhos desenvolvam e valorizem a própria independência. Eles vão te agradecer por isso no futuro!

Permita que o pequeno te ajude na rotina da casa

Fazer com que os pequenos ajudem desde cedo nas tarefas domésticas é uma das maneiras mais eficientes de estimular a independência e, por mais que eles torçam o nariz em um primeiro momento, isso os ajuda a entender, a longo prazo, que todos que moram na casa tem responsabilidades sobre ela e podem contribuir pra um bom funcionamento do lar sem que isso preciso ser “mandado” ou obrigado, mas algo que precise ser feito e que eles podem realizar.

Para começar, então, vale organizar a rotina da casa e incluí-los em atividades simples do dia a dia (ajudar a guardar os brinquedos, não esquecer de tirar o prato da mesa após as refeições, jogar as roupas no cesto…) e, ao longo do tempo e respeitando a idade da criança, delegar mais tarefas.

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Itens organizacionais, como quadros e lousas, podem ajudá-los a entenderem melhor sobre as responsabilidades, bem como a habilidade de saber negociar com eles a cada pequena conquista. Ah! Não se esqueça de agradecê-los à medida que as tarefas forem feitas.

Monte o espaço da casa de modo que as crianças tenham acesso a essa independência

Não faz sentido você querer que as crianças ajudem na rotina da casa se o espaço doméstico não está adaptado às necessidades e limitações delas. Por exemplo: se você quer que ele arrume os próprios brinquedos, coloque caixas organizadoras no chão; se deseja que ele pegue água sozinho, deixe o bebedor acessível.

Isso ajuda no desenvolvimento da confiança dentro de casa que, consequentemente, irá se refletir quando eles estiverem em outros lugares e situações.

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Deixe a criança errar, e mostre a ela que isso é mais do que natural

Se você tem a intenção de fazer com que seu filho seja mais independente, é preciso permitir que ele erre e fique frustrado, entendendo que isso é normal e não faz dele menos capaz de atingir os próprios objetivos, dos mais simples aos mais complexos.

Portanto, use de diálogo e mantenha a escuta ativa para que a criança abrace as próprias vulnerabilidades e, também, não enxergue você – no seu papel de pai ou mãe – como alguém perfeito. Recorrer a outros recursos, como livros e filmes nos quais personagens erram, mas seguem em frente, também auxilia na autoidentificação e prepara o pequeno para as situações semelhantes da vida real.

Faça com que ele ou ela seja livre, mas sem esquecer das responsabilidades

A linha entre liberdade e irresponsabilidade é tênue, e é exatamente por isso que impor limites nas ações é sempre importante, além de uma das premissas da educação parental positiva.

É preciso, então, saber dizer “não” quando necessário – com firmeza, mas sem agressividade – ensinando à criança o que ela pode ou não fazer de acordo com a idade e a maturidade e, principalmente, criá-la respeitando as diferenças e o espaço do outro.

Tente não agir de maneira superprotetora

Outra dificuldade que muitos pais e responsáveis têm é de abrir mão do controle com relação aos filhos e suas ações, na intenção de protegê-los de qualquer “perigo”. O problema é que isso, além de poder resultar em conflitos no futuro, não contribui em nada para que a criança de hoje se desenvolva como adulto independente e, mais ainda, não a impede de passar pelo sofrimento – parte fundamental de qualquer vivência.

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Caso você note que a necessidade de controle vem prejudicando seu relacionamento com os filhos, não hesite em buscar ajuda profissional, seja por meio de terapia ou de outros tratamentos alternativos.

Ajude-o a descobrir atividades que realmente gosta

Pai ajudando a filha a andar de skate
(RyanJLane/Getty Images)

Para criar pequenos mais independentes, é importante também que os pais os incentivem a encontrar atividades que eles realmente gostam, seja quando falamos sobre a escolha da profissão, seja quando falamos sobre hobbies e brincadeiras. Deixe, então, que seu filho experimente diferentes tipos de artes, pratique esportes variados e expresse a criatividade de maneira diversa, evitando julgamentos.

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Muitas vezes o que é interessante para o seu filho não será para você (e vice-versa), e não tem nada de errado nisso – muito pelo contrário, só contribui para a individualidade dele.

Evite “correções” desnecessárias

Quando o seu filho ou filha tentar fazer algo por conta própria, evite cair na tentação de corrigir a criança, mostrando que o jeito que ela se propõe a agir está “errado”. De nada adianta, por exemplo, pedir para que ela arrume a própria cama, se a cada vez que ela o fizer você tente consertar o ato – isso só vai deixar o pequeno desmotivado e contribuir para possíveis frustrações.

Lembre-se: respeite o tempo da criança, ela também precisa aprender em seu ritmo, internalizar os ensinamentos e desenvolver segurança para suas ações. No fim das contas, criar indivíduos independentes é sobre dar responsabilidades a eles e ajudá-los a persistir, sem mirar em uma perfeição – que vale lembrar, não existe, tá?

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