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As perguntas que os pais devem se fazer antes de decidirem o nome do bebê

Especialista listou algumas dicas para que a família não se arrependa da escolha no futuro

Por Isabelle Aradzenka
25 fev 2023, 10h00

Fontes de inspiração para escolher o nome do bebê não faltam! Pais mais tradicionais podem optar por aqueles que homenageiam algum parente, que são clássicos no Brasil ou que seguem as tendências para o ano. É possível também se arriscar em ideias baseadas na natureza, em viagens, em memórias inesquecíveis ou em algo que promete boas energias para a criança.

E quando bate aquele arrependimento em relação ao nome dado ao filho? Ok, não existem regras, mas, para evitar que isso aconteça, a especialista em nomes de bebês e dona da consultoria Baby Envy, SJ Strum, listou ao The Sun algumas perguntas que a família deve se fazer antes de tomar essa decisão tão especial. Vem ver!

Bebê negro
(Arte: Victoria Daud / Foto:/Getty Images)

1. O nome parece rude ou ofensivo?

Existem nomes que, sozinhos, soam muito bem, mas os apelidos e abreviações podem ser rudes e até ofensivos para a criança. Que tal pensar nisso antes de registrar o bebê? A dica também vale para outros idiomas! Um exemplo recente é o da empresária norte-americana Kylie Jenner, que foi criticada por nomear o filho de Aire (“pênis” em árabe). “Sempre confira o que significa o termo em outras línguas que não a sua”, diz SJ.

2. A pronúncia faz sentido?

É comum no Brasil os pais quererem dar um toque único para o nome do filho. Seja acrescentando uma letra (Y, por exemplo), algumas terminações ou compondo-o com outras nomenclaturas. Mas isso nem sempre funciona a favor da criança, alerta a especialista. “Um nome comum com uma grafia diferente sempre precisará ser repetido”, diz. Ou então soletrado, não é mesmo? Avalie esse ponto!

3. O nome é inspirado em tendências do momento?

As tendências para os nomes de bebê estão por aí e trazem excelentes inspirações. O conselho da especialista, no entanto, é não trocar sua opção favorita por uma recém-descoberta (só por ela ter a chance de “bombar” no ano). “As modas são ótimas e nos enraízam em um momento. Abrace-as, mas escolha-as porque você as ama”, orienta SJ. Em outras palavras, se você já tinha uma ideia na mente há anos, mas assistiu a um programa com um personagem cujo nome agradou ou se inspirou em listas de tendências, vale a pena repensar o quanto realmente gosta da nova sugestão.

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4. A escolha faz parte de uma tradição da família?

Abraçar os costumes da família de um dos pais é um forma de homenagear uma parte das raízes do bebê. Mas nunca perca a oportunidade de escolher o próprio nome para a criança. “Na consultoria, há casais que nasceram em uma tradição de nomes que um dos cônjuges odeia. Nesse caso, vale misturar, compor o nome tradicional ou ser ousado o suficiente para quebrar a tradição. É o seu bebê, a sua escolha”, diz SJ.

5. Personalidades históricas ou criminosos têm o mesmo nome?

Uma pesquisa da composição do nome do bebê sempre é válida. Se a criança for associada a personagens com má fama ou criminosos, por exemplo, o nome pode até ser recusado no registro pelo cartório. “Às vezes é difícil de evitar uma associação, mas certamente vale a pena fazer uma busca”, diz a especialista.

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