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5 doenças que afetam a saúde da mulher e você deveria estar atenta

Mesmo na quarentena, é importante ficar de olhos em outras doenças que afetam mulheres e que valem a pena entrar no seu calendário de exames anuais.

Por Fernanda Tsuji
Atualizado em 14 out 2020, 13h36 - Publicado em 28 Maio 2020, 18h31

A pandemia do novo coronavírus acendeu um alerta mundial sobre nossa saúde. Se antes, no meio da correria, a gente não parava nem diante de uma gripe, o coronavírus nos fez repensar nossa rotina e o modo como estávamos lidando com nosso corpo. É hora sim de rever hábitos e, quem sabe, conseguir sair da quarentena mais consciente de que devemos prestar atenção aos sinais que o nosso organismo nos manda.

E é justamente este repensar que também pede a data 28 de maio, Dia Internacional pela Luta da Saúde da Mulher. Criada para dar visibilidade aos problemas mais comuns de saúde feminina, o marco ressalta os cuidados com doenças como câncer de mama e no colo do útero, endometriose, infecção urinária, depressão, fibromialgia e obesidade. Enfermidades que se agravam com a dupla jornada enfrentadas por grande parte das mulheres brasileiras, que acabam influenciando na falta de prevenção e adiamento de exames fundamentais.

A data também é marcada pelo Dia da Redução da Mortalidade Materna, que apesar de estar em queda desde 2015, precisa ser lembrada para que medidas em busca de melhores condições de saúde públicas continuem sendo adotadas.

Com isso em mente, separamos conteúdos sobre algumas das principais doenças que afetam as mulheres e que valem a pena entrar no seu calendário de exames anuais:

Câncer de mama

Ainda que seja uma doença amplamente divulgada em campanhas de conscientização midiáticas, o câncer de mama continua sendo o segundo mais recorrente em mulheres no mundo todo. De acordo com o Ministério da Saúde, 28% dos casos novos de câncer em pessoas do sexo feminino é deste tipo. Daí a importância, de novo, de conhecer o próprio corpo.

Para a detecção precoce da doença e aumento das chances de tratamento e cura, é fundamental estar atenta aos sinais nas mamas e realizar periodicamente o autoexame. Diante de qualquer sinal, o ideal é pontuar o quanto antes seu ginecologista para que sejam tomadas as medidas necessárias, como mamografia, punção e biópsia.

Para entender mais sobre a relação entre maternidade e o câncer de mama: 

Endometriose

Apesar de ter estudos que datam 1860, a endometriose está frequentemente ligada a um problema da mulher pós-século 20, já que tem ligações com o estresse, ansiedade e fatores genéticos.

É comum o diagnóstico ser tardio, já que é uma doença silenciosa, ainda que causadora de dores fortes ao menstruar e, em alguns casos, ao ter relações sexuais. E apesar de não ser rara, cerca de 10 a 15% das mulheres têm, a endometriose pode sim causar infertilidade.

Para entender mais sobre a doença:

Fibromialgia

De causas desconhecidas, a principal característica da doença é uma dor crônica em vários pontos do corpo, além de gerar fadiga, problemas de sono e alterações de humor. Começa nas articulações e migra pelo organismo, sendo que 90% dos casos ocorrem em mulheres na faixa dos 35 a 50 anos. Hoje em dia, associa-se a baixos níveis de serotonina e desequilíbrios hormonais, acentuados por tensão e estresse.

Relato de quem já passou por isso:

Depressão

É necessário falar sobre a saúde mental da mulher, aqui num recorte específico da maternidade. Sobrecarregada, sob fortes demandas de planejamento e gerenciamento da vida familiar e profissional, sem ter com quem dividir as tarefas, é cada vez mais frequente que esta mãe desenvolva quadros de depressão, crises de ansiedade e outros transtornos.

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E na pandemia, o cenário ficou ainda mais grave. É preciso repensar como aliviar a carga mental desta pessoa, tendo em vista de que não depende só dela, mas dos indivíduos ao redor. É OK pedir ajuda, é preciso diminuir expectativas e valorizar momentos de autocuidado, além de procurar auxílio profissional.

Como estão as mães na pandemia? 

Também é preciso falar de depressão pós-parto, que chega a atingir a alarmante marca de 40% das puérperas no Brasil:

ISTs

Sim, se você tem uma vida sexual ativa, as infecções sexualmente transmissíveis fazem parte da sua vida. Não importa o seu estado civil ou se está gestando, todas as mulheres correm o risco de contrair uma destas enfermidades. As mais comuns são HPV, clamídia, sífilis, gonorreia, herpes, candidíase, hepatite B e HIV. A prevenção, você já sabe: não abrir mão do preservativo, ter diálogo franco com o parceiro(a), tirar dúvidas com seu ginecologista e testar sempre que surgir a dúvida. 

Saiba quais as implicações das ISTs na gravidez: 

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