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Evelyn Regly: “Quero voltar ao meu corpo, mas a prioridade é amamentar”

Mãe de dois, influencer fala em entrevista exclusiva sobre família, tratamentos para engravidar, maternidade e relação com o corpo após gestações

Por Carla Leonardi
28 set 2023, 14h27
Na imagem, está a família de quatro pessoas: à direita, Evelyn Regly é uma moça morena, de cabelos castanhos e compridosm vestindo camisa branca. À esquerda, seu marido, de cabelo bem curto, camisa azul, segurando uma bebê no colo. A bebê está enrolada em uma manta rosinha, com uma faixinha também rosa na cabeça. À frente da mãe, o filho, menino de quatro anos, camisa branca, cabelo castanho e curto, fazendo sinal de positivo com a mão esqueda.
 (Patricia di Fiori/Arquivo Pessoal)
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Com mais de 7 milhões de seguidores no Instagram, Evelyn Regly (@evelynregly) é uma influenciadora de sucesso na internet, falando sobre assuntos diversos – entre eles, as alegrias e os desafios da maternidade. Mãe de Lucas, de 4 anos, e da pequena Alana, de 5 meses, frutos do casamento com Diego Cabral, ela conta, em entrevista exclusiva ao BEBÊ, como foram as duas gestações por Fertilização in Vitro, as perdas gestacionais, sua relação com o corpo e mais. Leia a seguir!

BEBÊ: Evelyn, você já contou que sonhou com a família que tem hoje. Quando a maternidade passou a ser um desejo?

EVELYN REGLY: Desde novinha, eu sonhava em ter filhos. Minha mãe até tinha medo, porque eu falava que, mesmo que não me casasse, seria mãe de alguma forma. Quando me casei, eu já queria engravidar no primeiro ano, mas aí veio a primeira perda e, junto com ela, perdi também a minha primeira trompa. Ali, eu vi que não seria tão fácil como imaginava. Passei dez anos tentando engravidar.

Tornar-se mãe era o que você esperava ou imaginava? Ou vivenciar a maternidade é lidar com o inesperado o tempo todo?

A única parte que eu acertei sobre a maternidade foi o amor; no resto, eu penei (risos). Ninguém fala sobre a privação de sono, as dificuldades na amamentação… Depois, quando eles estão um pouco maiores, vêm as birras incontroláveis. Aí você para e pensa: “Onde foi que eu errei com essa criança!?”. Na verdade, faz parte do desenvolvimento dela, mas enfim… A maternidade é um aprendizado para a vida.

Você teve algumas perdas gestacionais, certo? Pode contar um pouco sobre essas experiências?

Sim, eu tive muita infecção urinária na adolescência. Fui diagnosticada com infecção urinária de repetição e, por isso, quando eu tinha 15 anos, o médico já alertou minha mãe que eu precisava fazer o tratamento adequado, pois poderia ter dificuldades para engravidar no futuro. E foi exatamente o que aconteceu. Eu tive duas gestações tubárias e, nelas, foi descoberto que minhas trompas estavam danificadas em decorrência das infeções. Após essas duas perdas, tentei engravidar por Fertilização in Vitro (FIV), pois já não tinha mais as duas trompas, então não havia outra forma de engravidar. Na primeira tentativa, engravidei e perdi duas semanas depois. Foi muito triste, mas eu não desisti. Sabia que Deus ia me presentear no momento certo com meus filhos.

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Pode contar um pouquinho sobre como foram as gestações por FIV?

O processo do Lucas eu fiz no final de 2018 e, de primeira, engravidei. Fiquei muito feliz! Foi uma gestação tranquila e com muita atividade. Eu trabalhei até 39 semanas, quando minha bolsa estourou.

Em 2023, eu fiz a Fertilização in Vitro da Alana e também engravidei de primeira. A gestação foi tranquila, mas com 32 semanas precisei ficar em repouso absoluto, pois ela estava apressadinha querendo vir antes [Evelyn começou a ter contrações de treinamento com maior frequência]. Consegui segurar com repouso até 38 semanas, quando ela nasceu [assim como Lucas, Alana veio ao mundo por cesariana].

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Retomar o corpo anterior ao da gestação foi uma questão para você? Como pensa nesse assunto, sabendo que influencia tantas mulheres?

Eu tive diástase na gestação do Lucas e demorei dois anos pra voltar ao corpo sem cirurgias e dietas muito loucas. Fui com calma e no meu tempo. E assim está sendo com a Alana. Eu queria muito amamentar e consegui agora com a Alana [Evelyn teve muita dificuldade para amamentar Lucas. Entre as duas gestações, ela enfrentou problemas com o silicone e precisou retirar as próteses].

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Não posso restringir muito a alimentação, para o leite não secar – e minha prioridade é amamentar a minha filha. Se eu falar para vocês que estou feliz com o meu corpo atual, estarei mentindo, mas voltar à forma de antes é algo muito pequeno quando estamos falando de amamentação, privação de sono para se dedicar ao bebê etc. Então, é óbvio que eu quero, sim, voltar ao meu corpo, mas não é a minha prioridade hoje. Estou treinando, me alimentando bem, e isso já ajuda. Mas estou respeitando e vivendo o meu processo.

Você já compartilhou alguns problemas que teve em decorrência de cirurgias estéticas. Como é a sua relação com o corpo hoje em dia, depois das gestações?

Teve uma época em que eu estava obcecada por cirurgias plásticas. Fiz várias em pouco tempo. Rinoplastia, lipoaspiração, bichectomia, silicone… E daí tive o problema de erro médico, meu seio ficou nove meses tentando fechar por falta de pele e minha autoestima foi ao chão [um laudo médico comprovou que, na cirurgia de implante do silicone, foi feita uma retirada excessiva de pele da região, causando uma tensão muito forte na cicatriz] . Hoje, eu não sou contra cirurgia plástica, mas faria com mais responsabilidade.

Pretendo operar a diástase quando puder, porque, na gravidez, a barriga fica enorme, dói a coluna e mexe com um monte de coisas. Mas, como disse anteriormente, a minha prioridade atual é amamentar.

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Por fim, acha que sua família está completa ou ainda sonha em ter mais filhos?

Eu sempre falei que teria Lucas e Alana, desde que namorava com o Diego. Só não sabia qual ia vir primeiro. Minha família está completa, porque está como sempre sonhei. Porém, confesso que meu coração bate por adotar um filho Tantas crianças precisam de um lar. Não sei se vai rolar, se realmente vou atrás disso, mas é um desejo que tenho.

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