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9 resoluções de família para ter mais saúde e qualidade de vida em 2020

Aproveite o novo ano para mudar a vida para melhor! Elencamos atitudes positivas para tomar em nome dos filhos pequenos. 

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 31 dez 2019, 10h00 - Publicado em 31 dez 2019, 09h00

Réveillon chegando, tempo de fazer planos, repensar a rotina e estabelecer as famosas metas para o próximo ano. Além das resoluções pessoais, que tal criar planos para que a dinâmica familiar fique ainda melhor e mais equilibrada? Veja nossas sugestões e feliz vida nova! 🙂 

Criar mais momentos em família 

Eles são essenciais para o desenvolvimento do pequeno e para o fortalecimento de vínculos, mas ao mesmo tempo escassos em um cotidiano cada vez mais agitado. Em 2020, aproveite tarefas rotineiras para curtir os filhos, mesmo que seja a hora de levá-los para a escola. “Se o tempo que você tem é o do trânsito, que esse seja o momento de convivência. Faça perguntas diferentes, converse sobre a vida dele”, explica Camila Cury, psicóloga da Escola da Inteligência, em São Paulo. Em casa, inclua-os nas tarefas como colocar a roupa pra lavar, preparar a comida e arrumar os cômodos.

Deixar o filho viajar com os avós 

Essa é uma tendência bem bacana, identificada pelo site de viagens Booking.com em uma pesquisa feita com usuários. Com o aumento da expectativa de vida, a terceira idade está cada vez mais saudável e disposta, e se sente rejuvenescida ao passar tempo com os netos. As crianças, por outro lado, curtem o carinho dos avós, enquanto os pais ganham uma folguinha. Assim, a empresa estima um aumento de viagens que ofereçam atividades para os dois públicos. 

Maneirar no tempo de telas 

Os efeitos do excesso das telas eletrônicas na saúde dos filhos ainda não são totalmente compreendidos, mas já se sabe que o exagero pode ser prejudicial, especialmente no início da vida. “As crianças ficam inertes na frente da tela recebendo uma quantidade de estímulos, quando saem dali acabam ficando ansiosas, buscando meios para colocar toda esse estímulo para fora”, comenta Camila. 

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Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o primeiro contato com o universo digital, por exemplo, que antes só deveria ocorrer após os 2 anos de idade, agora está permitido a partir dos 18 meses, desde que com supervisão e participação ativa dos pais. Já para os mini-internautas entre 2 e 5 anos, a tolerância caiu para apenas uma hora ao dia – antigamente eram duas. Depois, indica-se que a frequência seja personalizada.

Veja dicas para entreter os pequenos sem precisar recorrer ao smartphone

Não superproteger os filhos 

Os especialistas indicam que a superproteção na infância tem gerado adolescentes e adultos mais inseguros e despreparados para lidar com os desafios da vida. Parece difícil largar um pouco a mão, mas é possível criar filhos independentes e confiantes sem que eles corram perigo. 

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Passar mais tempo ao ar livre 

(Alistair Berg/Getty Images)

Em 2019, Sociedade Brasileira de Pediatria, Organização Mundial de Saúde e Associação Americana de Pediatria ressaltaram a importância do contato com a natureza para o desenvolvimento infantil. A falta de brincadeiras ao ar livre impede que a criança treine habilidades como coordenação motora, equilíbrio e agilidade, além de estar relacionada a problemas como obesidade infantil, hiperatividade, miopia e desequilíbrio emocional. 

O ideal é passar ao menos uma hora por dia ao ar livre. E não é preciso atravessar grandes distâncias para isso — praças, playground do condomínio e outros espaços já proporcionam experiências bacanas para os filhos. 

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Ensinar a ter mais empatia 

Os tempos de polarização extrema podem dificultar o desenvolvimento da empatia, a capacidade de se colocar no lugar do outro. Em 2020, pense sobre isso e dê espaço para que a criança desenvolva essa habilidade. Antes de tudo, é preciso estimular o próprio autoconhecimento da criança. “Empatia é se colocar no lugar no outro, mas isso passa por quem eu sou, o que eu sinto”, comenta Camila. 

Além de proporcionar vivências com pessoas de cores, orientação sexual e características físicas diferentes, use situações corriqueiras para que o filho enxergue o próximo. Por exemplo, ao ver alguém dormindo na rua, pergunte o que ele sente, como poderiam ajudar e estimule o diálogo sempre. Lembre-se que os pais são os maiores exemplos para isso. 

Atualizar a carteirinha de vacinação

O sarampo voltou de vez em 2019, colocando a vida de crianças pequenas em risco. O triste é que os mais de 10 mil casos no país poderiam ser evitados se a cobertura vacinal estivesse adequada. A campanha de vacinação contra a doença ajudou a elevar os níveis, mas as principais doses do calendário de imunização estão abaixo do esperado. O Ministério da Saúde estima aproximadamente 800 mil crianças sem o esquema completo no primeiro ano de vida, fora as outras vacinas até os cinco anos. 

A queda histórica pode facilitar a volta de doenças que há tempos não fazem estragos, como a rubéola e a poliomielite

Reduzir o consumo de açúcar  

Sucos de fruta, refrigerante, bolachas e outros docinhos são ingeridos quase diariamente pelas crianças pequenas, e quem segue as recomendações dos médicos de não ofertar doces antes dos dois anos de vida não raro é criticado por parentes e amigos. Só que o excesso de açúcar está ligado a prejuízos na saúde do pequeno a curto e longo prazo. Entre os riscos, obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e um paladar sempre pendendo para o doce.

Veja como oferecer doces de maneira equilibrada aos pequenos. 

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Se cobrar menos 

As dicas estão aqui para ajudar, mas a cobrança excessiva para cumprir metas é negativa, e pode impactar na autoconfiança, no estresse e na própria dinâmica familiar. Evite uma sobrecarga mental extra no meio de tantas tarefas. Ninguém é perfeito, e você está fazendo o melhor que pode.

 Já conhece nosso podcast? Dá o play! 

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