Que mulheres e mães estão exaustas por conta da pandemia você provavelmente já sabe. Eis aqui o que mais elas gostariam de te contar – e como fazer para ajudá-las.
Março de 2020. Um vírus desconhecido que se espalha pelo mundo inteiro. Nas casas das mais diversas famílias, uma recomendação-chave: isolamento social para conter a pandemia. Quarentena, distanciamento, álcool em gel, home office, ensino remoto, videochamadas, fronteiras fechadas, rotina nova no meio da rotina antiga.
Maio de 2021. O coronavírus está sob controle em algumas regiões do mundo, mas não no Brasil. A vacinação avança, mas as mortes também. Já quem, há mais de um ano, se acostumava com a convivência intensa (e imposta), agora beira o esgotamento. Mães de crianças e adolescentes, que como em um replay sem fim têm de equilibrar os pratinhos das tarefas domésticas, cuidados com os filhos, emprego formal e, vez ou outra, servir de suporte emocional familiar, estão à beira do colapso – não é exagero e os números, dentro e fora do país, confirmam os fatos.
A pandemia afetou, para começar, a relação entre mulheres e trabalho – conforme já te contamos em detalhes. De acordo com uma pesquisa divulgada pela organização Oxfam Brasil, só no ano passado mulheres perderam mais de 64 milhões de empregos, o que representa cerca de 5% de todos os trabalhos ocupados pela classe feminina. O mesmo estudo não enxerga um futuro tão promissor frente à questão do emprego para mulheres: é esperado que 47 milhões delas em escala global caiam na pobreza extrema nos próximos anos.