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Maternatípica

Poliana é mestranda em comportamento infantil, autora do instablog @meubebeeoautismo e mãe atípica de Soph e João.
A geração smartphone é ensinada a buscar uma vida perfeita. Mas quais os impactos de se acreditar que é sempre possível ser lindo, incrível e vencedor?
Misoginia, sintomas mascarados e invisibilidade: fatores sociais dificultam que mulheres e meninas no espectro possam ser enxergadas.
Muito mais do que demonizar ou espalhar conceitos distorcidos, é preciso orientar às famílias das situações em que telas devem ser evitadas.
Mãe? Presente! Não devemos ser sujeitos passivos no processo de construção da escola que desejamos para nossos filhos.
Não se trata apenas de encerrar sonhos ou temer a morte: é sobre não estar mais lá para nosso filho. Cadê a aldeia que deveria olhar por ele na nossa falta?
Não, as crianças com deficiências não atrapalham as aulas, mas nem todas conseguiram retornar para as escolas. E eu tenho uma hipótese...
Manas, não esqueçam: estamos sempre vendo apenas um recorte da realidade da vida de outra mãe. Vamos ser ponto de apoio, jamais algoz.
Olhando pra trás, sendo mãe de uma menina superdotada e de um menino autista, eu queria ter ouvido mais o meu incômodo que todo mundo tentava calar.
Às vezes, não tenho clareza sobre muitas escolhas que fiz, rumos que me trouxeram até aqui. Mas o que importa mesmo é que aprendi a fazer o João sorrir.
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