Bebê pode comer peru de Natal?
Saiba se essa e outras carnes típicas das ceias de final de ano estão liberadas para os pequenos
Passados os seis meses de amamentação exclusiva, período recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e por outras entidades médicas, além da Organização Mundial da Saúde (OMS), chega o momento de oferecer os primeiros alimentos ao bebê – mas será que as carnes comumente servidas na noite de Natal também podem entrar no cardápio dos pequenos que estão na fase de introdução alimentar?
A resposta é sim, mas com cuidado, principalmente com as opções que já vêm temperadas. Como a pediatra Renata Anicieto explicou em entrevista ao BEBÊ, as carnes de porco – como tender, lombo e pernil -, já são liberadas a partir dos seis meses, no entanto elas tendem a vir com condimentos nocivos à saúde (alguns exemplos são corantes, glutamato monossódico e xarope de glicose). A melhor opção é, portanto, comprar a carne e temperar em casa, escolhendo bem os ingredientes – o ideal, inclusive, é não usar sal.
Já as aves, como chester e peru, costumam ter menos componentes artificiais (em comparação às carnes de porco). Ainda assim, o tempero caseiro é o recomendado. Vale lembrar que o Ministério da Saúde orienta a introdução do sal na alimentação infantil apenas a partir de um ano de vida e aos pouquinhos. Assim, temperos como cebola, alho, salsa, manjericão, orégano e outras ervas são os mais indicados para dar sabor ao alimento.
Por fim, lembre-se de oferecer a carne bem macia ao bebê, picadinha ou desfiada, para facilitar a ingestão e evitar os riscos de engasgo.
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