Chile aprova uso da CoronaVac em crianças maiores de seis anos

O país já estava fazendo a vacinação de adolescentes a partir dos 12 anos, com uso exclusivo da Pfizer/BioNTech.

Por Alice Arnoldi
8 set 2021, 11h42
Criança-sendo-vacinada
 (Jasmin Merdan/Getty Images)
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A movimentação para o avanço do calendário vacinal contra covid-19 continua e conquistas relacionadas ao público infantil começam a aparecer. No dia 6 de setembro, o Chile aprovou o uso da CoronaVac, imunizante produzido pela farmacêutica Sinovac, em crianças acima de seis anos.

Para que a vacina fosse liberada, oito especialistas do Instituto de Saúde Pública do Chile (ISP) reuniram-se para votar. Cinco foram a favor do uso emergencial do imunizante às crianças, enquanto que dois defenderam a aplicação somente para os maiores de 12 anos e apenas um foi totalmente contra a vacinação infantil. Diante desse placar, a CoronaVac foi autorizada para os maiores dos seis anos no país.

Anteriormente, o Chile seguia as mesmas diretrizes dos Estados Unidos, Canadá, Israel e também do Brasil de vacinar crianças a partir dos 12 anos, apenas com a Pfizer/BioNTech. Agora, o Chile iguala-se à China e também à Indonésia, países que liberaram a CoronaVac para os menores.

Já no Brasil… 

O Instituto Butantan solicitou o uso emergencial da CoronaVac em crianças a partir dos três anos, entretanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vetou o pedido, informando que os estudos apresentados pela instituição não eram suficientes para comprovar a eficácia e segurança do imunizante.

Diante da produção de novas pesquisas, um segundo pedido de liberação pode ser feito. Até o momento, a vacinação infantil permitida em território brasileiro é de crianças a partir dos 12 anos, apenas com o imunizante da Pfizer/BioNTech.

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