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Covid-19: bebê tem mais anticorpo quando mãe é vacinada e não só infectada

Pesquisa mostrou que 57% dos bebês que nasceram de mães vacinadas durante a gestação tinham níveis significativos de anticorpos contra o coronavírus.

Por Alice Arnoldi
10 fev 2022, 13h35
 (aire images/Getty Images)
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A evolução dos estudos sobre gravidez e Covid-19 não deixa dúvidas de que, quando gestantes são imunizadas durante os nove meses, seus bebês tendem a nascer com anticorpos contra a doença pandêmica. Já para quem se pergunta se o cenário é o mesmo para mulheres que, em vez de serem vacinadas, foram diretamente infectadas pelo Sars-Cov-2, um recente achado científico mostra que não.

A pesquisa conduzida por especialistas do Massachusetts General Hospital, publicada no JAMA Network, no dia 7 de fevereiro deste ano, comparou a passagem de anticorpos para os bebês de mães que foram imunizadas durante a gestação e aquelas que foram contaminadas pela doença, mas não vacinadas.

A descoberta foi surpreendente!

Estudiosos concluíram que, aos seis meses, apenas 8% dos bebês que nasceram de mães infectadas pela Covid-19 durante a gravidez tinham níveis significativos de anticorpos contra a doença pandêmica. Já aqueles que vieram ao mundo por meio de mulheres que foram imunizadas durante a gestação, 57% tinham uma imunidade favorável contra o Sars-Cov-2.

Para chegarem a estas porcentagens, a pesquisa contou com a participação de 77 grávidas que receberam uma dose da vacina de RNA mensageiro e 12 que haviam sido infectadas pelo vírus entre 20 e 32 semanas de gestação, todas cadastradas em dois centros médicos de Boston, nos Estados Unidos. Após seis meses do nascimento de seus filhos, foram coletadas amostras de soro capilar de 28 bebês de mães imunizadas e de 12 das que haviam ficado doentes na gravidez.

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“Entender a persistência dos níveis de anticorpos maternos em bebês é importante porque a Covid-19 nesta faixa etária é responsável por uma porcentagem desproporcional de mortes pediátricas e também porque a vacina contra o coronavírus ainda não está liberada e sendo administrada no público-infantil com menos de seis meses”, destaca a conclusão da pesquisa.

O levantamento ainda explica que ele possui suas limitações, como a quantidade de bebês estudados e o curto período em que foram analisados. “No entanto, estes achados fornecem ainda mais incentivo para as gestantes buscarem pela vacinação contra Covid-19”, finaliza a publicação.

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