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Assadura em bebê: como prevenir e tratar

Saiba como evitar essa irritação que tanto incomoda os bebês e preocupa os pais!

Por Giuliano Agmont (colaborador)
Atualizado em 27 nov 2023, 13h46 - Publicado em 23 Maio 2015, 14h56
Olesia Bilkei/Thinkstock/Getty Images
Olesia Bilkei/Thinkstock/Getty Images (/)
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A assadura é uma reação inflamatória da pele desencadeada pelo contato com substâncias irritantes produzidas por urina e fezes retidas na fralda. Não por acaso, também é conhecida como dermatite de fralda, um problema bastante comum em bebês.

Diversas causas contribuem para o desenvolvimento desse problema – caracterizado, principalmente, por vermelhidão e irritação, podendo evoluir para descamações, erupções e até sangramentos, em casos mais raros. A umidade da fralda suja favorece a absorção das toxinas irritantes a pele do bebê, já a fricção ajuda a machucá-la. Além disso, tanto a falta da luz solar quanto o calor contribuem para a proliferação de alguns fungos intestinais, que também podem provocar a dermatite.

Como prevenir a assadura em bebês?

Para limpar o bebê, prefira água morna e algodão pelo menos até os 9 meses de vida. Vale deixar uma garrafinha térmica com água e um pote com algodão junto ao trocador, facilitando o dia a dia. Lenços, idealmente, apenas quando for sair.

Os cremes preventivos, a base de óxido de zinco, também são fundamentais para evitar as assaduras, pois funcionam como uma barreira mecânica às substâncias causadoras da irritação. Passe em cada dobrinha sempre que trocar a criança, o que deve acontecer de oito a dez vezes por dia nos bebês mais novos.

Aliás, toda vez que for possível, procure deixar seu filho alguns minutos sem fralda. Se o bebê ainda mama no peito, é recomendável que a mãe evite alimentos muito ácidos ou condimentados. O mesmo vale para bebês que já ingerem sólidos: frutas ácidas, como abacaxi, morango, laranja e pera, podem favorecer as assaduras.

A fralda de pano dá menos assadura?

A fralda descartável é uma das grandes responsáveis pela redução da incidência de assaduras em bebês. Elas facilitam a vida dos pais ao eliminar as eternas lavagens e permitir que a criança permaneça com a peça por mais tempo. Mas, se as trocas forem frequentes, as fraldas de pano tendem a causar menos dermatites, afinal, elas deixam a região mais arejada e tendem a irritar menos a pele.

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Quando devo tirar a fralda da criança?

Cada criança tem seu ritmo de desenvolvimento e não existe uma regra para isso. Em relação ao problema das assaduras, o que se sabe é que, por volta dos 2 anos, a criança passa a ter hábitos alimentares mais favoráveis às dermatites de fralda. A comida fica mais ácida e, assim, contribui para a liberação de substâncias irritantes para a pele nas fezes e na urina.

Na foto, um bebê grande deitado sobre o chão ou mesa, protegida por uma fralda de pano branca. Ele está apenas de fralda descartável e duas mãos adultas de pele clara estão fechando ou abrindo a fralda. O bebê tem pele clara e está sério.
(Rido81/Envato)

É verdade que meninas desenvolvem mais assaduras do que meninos?

Não, os riscos são os mesmos. Na verdade, a qualidade da higiene é mais importante do que o sexo da criança, assim como a quantidade de dobrinhas e o tamanho de sua superfície de contato. Não por acaso, os bebês mais gordinhos sofrem mais com o problema.

As assaduras pioram no verão?

Sim, o calor favorece a transpiração, principalmente onde o elástico da fralda aperta. Além disso, o suor e a fricção podem levar a uma dermatite. As altas temperaturas também costumam abafar ainda mais as partes cobertas pela fralda, contribuindo para a multiplicação de fungos causadores de assadura, mas é importante não confundir assadura com brotoeja, que são erupções associadas a problemas de transpiração.

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Todas as assaduras têm a mesma causa?

Trata-se de uma inflamação de causas diversas. Mas, em geral, o problema é causado pelo contato da pele com substâncias irritantes, em geral enzimas de fezes, ou por micro-organismos (fungos).

Como se deve tratar?

Nos casos mais leves, o tratamento é o mesmo, independentemente da causa. Em primeiro lugar, lave bem a região com água morna e sabão neutro ao banhar o bebê. Depois das trocas de fralda, que devem se tornar ainda mais frequentes, certifique-se de que o bebê está bem seco e use cremes preventivos. Aliás, procure deixar a criança mais tempo sem fralda. Em casos mais graves ou persistentes, procure um médico. Ele pode prescrever pomadas específicas, como as antimicóticas, ou recomendar a troca do tipo ou da marca da fralda.

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