Pesquisa: para 93% dos homens, cuidado dos filhos é dividido de modo igual
Em contrapartida, quando as mães são questionadas sobre o mesmo assunto, a porcentagem cai bastante. Confira os detalhes e veja outros resultados
Pai não é rede de apoio. Pai não ajuda. Pai (assim como a mãe) simplesmente assume as responsabilidades trazidas pela chegada de um filho. Embora esse seja um conceito já bastante enraizado em parte da sociedade, sabemos que, na prática, a história não é bem assim para muitas famílias. E uma pesquisa recente encomendada pela Ticket, marca de benefícios ao trabalhador, revelou dados curiosos sobre a questão: 93% dos homens entrevistados afirmaram que dividem os cuidados dos filhos de forma igualitária com o cônjuge.
Pois bem… Mulheres também foram ouvidas entre os cerca de 400 respondentes e, quando perguntadas sobre o mesmo tema, apenas 67% delas disseram que essa divisão de tarefas acontece com equidade. Vale lembrar que um estudo realizado pela MindMiners e divulgado há alguns meses mostrou que 43% dos pais participantes não sabiam o significado de “puerpério”, afirmando essa fase foi de semanas tranquilas em casa – contra 71% das mães, que definiram o pós-parto com termos como “amor” e “dificuldade”.
Desequilíbrio no mercado de trabalho
A pesquisa da Ticket abordou ainda a rotina de pais e mães no ambiente profissional. 15% dos homens comentaram que já sofreram algum tipo de preconceito no local de trabalho por terem filhos. Entre as mulheres, a porcentagem sobe para mais da metade: 53%.
Ausentar-se em função de alguma atividade ou urgência relacionada à família é algo tranquilo para 55% dos entrevistados homens. Já 29% deles não se sentem confortáveis nesse sentido, pois acreditam que podem ter o crescimento profissional prejudicado. Para o restante (16%), a resposta foi “mais ou menos”. Os dados apontam para a urgência de mudanças dentro das empresas, mas também para a necessidade de os pais se envolverem mais nos assuntos que dizem respeito à parentalidade.
Por fim, o horário flexível no trabalho faz parte da realidade de 51% dos entrevistados do sexo masculino. 18% afirmaram que não conseguem se beneficiar de tal política por causa do cargo ou de atividades exercidas.