A H&M está envolvida numa grande polêmica desde a última segunda-feira, 08, quando foi criticada pelo colunista do respeitado jornal The New York Times, Charles M. Blow. Ele questionou uma imagem publicada no site da fast fashion, na qual um menino negro aparece vestindo um moletom com a seguinte frase: “Coolest monkey in the jungle”, ou seja, “O macaco mais cool da floresta”, em português.
Nesta quarta-feira, 10, foi a vez de Giovanna Ewbank se manifestar sobre o caso que gerou grande debate nas redes sociais. “Em que século estamos vivendo mesmo??? […] Não existe mais tolerância pra esse tipo de preconceito! […] Como tantas pessoas que trabalham numa empresa gigantesca como essa deixaram passar um absurdo como esse???”, revoltou-se a atriz, mãe da pequena Titi, de 4 anos, que já foi vítima de racismo mais de uma vez.
No post publicado em seu perfil do Instagram, Giovanna fez questão de destacar a diferença entre a mensagem da roupa do menino negro e a do menino branco, em que estava escrito: “Mangrove jungle survivor expert”, que pode ser traduzido para “Especialista em sobrevivência na selva”.
Em resposta à foto ofensiva, a atriz compartilhou uma montagem feita pelo pai do menino que participou da campanha da H&M, onde se lê “King of the world” (“Rei do mundo”, em português”). “É isso que ele é: um príncipe que merece o nosso respeito”, escreveu a mulher de Bruno Gagliasso, pedindo, ainda, para que seus seguidores compartilhassem a postagem.
Diante de toda a repercussão, a marca internacional já havia publicado na última terça-feira, 09, um pedido de desculpas pelo ocorrido:
“Nós entendemos que muitas pessoas estão chateadas com a imagem do moletom infantil. Nós, que trabalhamos na H&M, só podemos concordar. Estamos estamos profundamente arrependidos por essa fotografia ter sido tirada. Por esse motivo, nós não só retiramos a imagem de todos os nossos canais, como também as peças desse produto nas lojas do mundo todo. Obviamente as nossas diretrizes não foram seguidas corretamente. Não há a menor dúvida quanto a isso. Nós vamos investigar o motivo pelo qual isso aconteceu para impedir que esse tipo de erro volte a ocorrer”.
