“Elementos” chega aos cinemas retomando a melhor fórmula da Pixar
Com camadas de interpretação, o filme traz de volta aquele velho gostinho que faz pais e filhos se divertirem e se emocionarem juntos
Nesta quinta-feira, 22 de junho, Elementos, a nova animação da Pixar, chega às telonas do jeito que nos acostumamos a assistir aos melhores filmes do estúdio: com risadas, lágrimas no cantinho dos olhos e a sensação de que havia uma trama muito mais densa por trás da história gostosa que acabamos de acompanhar.
A novidade recorre mais uma vez à estratégia utilizada em produções anteriores, como Divertida Mente, para dar forma – corpo, rosto e (muita!) personalidade – àquilo que não é humano. Se, no longa de 2015, foram as emoções da pequena Riley que ganharam os espectadores, agora são os quatro elementos da natureza que dão vida a personagens queridas. Mas embora ar, terra, fogo e água estejam ali, são os dois últimos que protagonizam a narrativa – e que, cedendo à previsibilidade, apaixonam-se um pelo outro.
Faísca é uma jovem filha de imigrantes que precisaram deixar a Ilha do Fogo e se mudar em busca de oportunidades para a Cidade Elemento, nada convidativa aos de sua “espécie”. A garota cabeça quente sonha em tocar a loja que o pai construiu com tantos sacrifícios, mas precisa aprender a controlar suas explosões de raiva para isso.
Já Gota, inspetor sanitário, é um rapaz emotivo, chorão e muito à vontade naquela cidade feita para ele. Apesar de opostos, é pelo trabalho em conjunto – e pela superação das diferenças – que eles vão conseguir atravessar os obstáculos que surgem ao longo da história.
Diversidade e respeito
Além das questões de ordem pessoal e íntima, aquelas que tocam a todos nós e com as quais a Pixar sabe trabalhar tão bem, colocando os adultos para chorar na poltrona, Elementos traz uma camada social latente sob uma óbvia história de amor.
Peter Sohn, diretor do filme, tomou a própria vida como inspiração para a trama. Filho de pais que se mudaram da Coreia do Sul para o Canadá, e neto de uma tradicional senhora que desaprovou seu casamento com uma americana, ele levou para a animação muitas das angústias e contradições vivenciadas por famílias imigrantes, sobretudo asiáticas.
Seguir os negócios familiares, casar-se com alguém de mesmas raízes, exaltar os sacrifícios do trabalho duro… É assim que a simplicidade da história de amor entre opostos ganha camadas talvez improváveis a uma animação infantil, mas não para o estúdio, conhecido por produções que atingem, de formas diferentes, todas as idades e fases da vida.
Com um orçamento de 200 milhões de dólares e um trabalho que levou sete anos para ser concluído, Elementos traz aquele velho gostinho que faz pais e filhos se divertirem e se emocionarem juntos no cinema.
Assista, a seguir, ao trailer de Elementos:
Para quem quer mais
Seguindo a parceria de 80 anos entre Disney e Editora Melhoramentos, chega às livrarias físicas e online o livro inspirado na animação, com as personagens principais do filme.
Assim como foi feito com a Família Madrigal, de Encanto, a edição traz, no final, um cenário gigante impresso e 10 miniaturas para os pequenos se divertirem. Tem até o Molhotrilho, transporte coletivo usado na Cidade Elemento! Ideal para complementar a experiência das crianças depois do filme.
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