Continua após publicidade

Pais priorizam alimentos integrais e orgânicos nas compras, diz pesquisa

Preocupados com os hábitos alimentares dos filhos, entrevistados contam onde procuram informação e qual é a refeição mais desafiadora

Por Carla Leonardi
3 nov 2022, 15h50

No último mês, a SaudaBe Group e a OutCast Ventures lançaram a pesquisa Saudabilidade no Mercado Infantil, trazendo dados interessantes sobre os hábitos de compras alimentícias voltadas para a família, especialmente para os filhos.

Com abrangência nacional, a pesquisa entrevistou 200 pais e mães de crianças com até dez anos idade de diferentes classes sociais – mas vale ressaltar que as classes D e E correspondem a apenas 2% dos que participaram; a maior abrangência é das classes B e C. Este é um ponto importante já que, embora a preocupação com a alimentação saudável possa estar presente em todas as famílias, sabemos que as dificuldades financeiras são um enorme empecilho na ida ao mercado.

Além disso, a maior parte dos entrevistados (48%) vive no Sudeste do Brasil. As demais correspondem a 15% no Sul, 8% no Centro-Oeste, 23% no Nordeste e 7% no Norte.

Saudabe-pesquisa4
(SaudaBe/Divulgação)

Em busca de conhecimento

O que se observou, de modo geral, é que há um forte desejo de tornar a alimentação das crianças mais natural, mas que a maioria dos pais ainda encontra dificuldades para modificar os hábitos. “A pesquisa mostrou que, para muitas famílias, a inclusão de alimentos mais saudáveis na rotina ainda apresenta algumas barreiras. O lanche da tarde, por exemplo, é a refeição mais desafiadora para 29% dos entrevistados”, conta Rodrigo Marsilli, co-founder da SaudaBe. 

O acesso à informação sobre o que se consome é outro ponto destacado pela análise. Segundo os dados colhidos, a internet é a principal aliada dos adultos na busca por saber mais sobre determinados alimentos, sendo que 76% dos participantes contaram que recorrem ao YouTube para se informar, enquanto o Instagram ocupa a segunda posição, com 52%.

“Como muitos produtos estão surgindo, as famílias estão em busca de informações. Elas querem rótulos bem explicados, uma presença digital forte e, claro, produtos que realmente tragam benefícios para o crescimento de seus filhos. As empresas que entenderem isso serão vistas como parceiras nessa missão e, com certeza, colherão bons frutos lá na frente”, aponta José Rodolpho Bernadoni, CEO & founder da OutCast Ventures.

Continua após a publicidade
Saudabe-pesquisa3
(SaudaBe/Divulgação)

Informações transparentes e escolhas conscientes

Vale lembrar que, em outubro deste ano, passou a valer no Brasil uma nova medida para os rótulos de alimentos industrializados. Aqueles com mais açúcar adicionado, gordura saturada e sódio do que a quantidade estabelecida pela Anvisa devem apresentar a informação de excesso no rótulo. A mudança ainda estabelece outras regras, todas com o objetivo de tornar os dados mais transparentes para que as escolhas sejam feitas de forma consciente.

Porém, a pesquisa da SaudaBe Group apontou que os pais não estão apenas preocupados em diminuir o consumo de alimentos industrializados, mas também em dar preferência a integrais e orgânicos. “Se antes apenas cortar o refrigerante já bastava, hoje nossa pesquisa revela que mais de 40% buscam por alimentos integrais e orgânicos e que 11% dão preferência a alimentos veganos. Além disso, 60% buscam por alimentos que tragam mais energia e disposição para suas crianças”, explica Rodrigo Marsilli.

Saudabe-pesquisa1
(SaudaBe/Divulgação)

A seguir, alguns dados interessantes da pesquisa:

Sobre a busca por informação

Sobre as principais preocupações

  • 46% dos entrevistados buscam alimentar os filhos com alimentos integrais.
  • 42% procuram alimentá-los com orgânicos.
  • 60% preferem alimentos que deem mais energia e disposição.
  • 37% dizem evitar oferecer alimentos congelados aos filhos.
  • Para 29%, o lanche da tarde é a refeição mais desafiadora.

Sobre hábitos de consumo

  • A maior parte de produtos saudáveis é comprada em supermercados e hortifrutis.
  • Essas compras são feitas quinzenalmente ou semanalmente, com gasto de cerca de R$ 300 (na média).
  • 38% das famílias faz parte das compras online.
  • A sustentabilidade também é considerada na escolha dos alimentos.

É importante ressaltar que, embora influenciadores digitais estejam, de fato, ocupando um espaço de relevância nas redes, a consulta de profissionais com base na saúde e na rotina de cada criança é fundamental. Nutricionistas e o próprio pediatra do pequeno poderão orientar a família com mais assertividade.

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade
Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

oferta

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.