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Pilates: quais os benefícios da atividade na gestação?

Modalidade ajuda no fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, bastante exigida na gestação

Por Gabriel Bortulini
18 nov 2024, 17h00
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Se não houver contraindicações, o pilates pode ser praticado a partir da 12ª semana de gestação (Freepik/Reprodução)
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O pilates pode ser um grande aliado para as gestantes. Trata-se de uma atividade de baixo impacto e com muitos benefícios para a saúde, fortalecendo a musculatura usada no próprio pato. Por isso, a prática é cada vez mais recomendada por obstetras.

Mas é importante atentar: embora o pilates seja seguro e benéfico na maioria dos casos, o aval médico é fundamental. As atividades também precisam ser orientadas por profissionais especializados, com uma abordagem voltada a gestantes.

A partir de quantas semanas o pilates pode ser praticado?

Se não houver contraindicações, o pilates pode ser praticado a partir da 12ª semana de gestação. Em alguns casos, a mulher pode iniciar ainda antes, mas só um obstetra poderá aconselhar com mais responsabilidade.

Muitas mulheres praticam a atividade do início ao fim da gravidez. Embora algumas prefiram parar por volta da 36ª semana, se não houver intercorrências e a gestante se sentir confortável, pode-se praticar a atividade até os últimos dias antes do parto.

O pilates pode ser realizado três vezes na semana. Caso surja algum desconforto ou até dores que não sejam decorrentes do estímulo muscular, é essencial informar o instrutor.

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Benefícios do pilates na gestação

Os exercícios do pilates trazem muitos benefícios para as gestantes. Eles ajudam no fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico, muito exigidos durante a gestação. Quando enfraquecidos, essa musculatura pode ocasionar desconfortos e incontinência urinária, por exemplo.

A lista de benefícios do pilates na gestação é ampla:

  • Fortalece os músculos pélvicos, combatendo a dor e a sobrecarga da região;
  • Além da pelve, fortalece a região lombar, possibilitando maior sustentação à barriga, prevenindo a dor nas costas;
  • Condiciona fisicamente e reforça o equilíbrio do corpo;
  • Ajuda a combater a incontinência urinária;
  • Traz melhorias respiratórias, contribuindo para a oxigenação do feto;
  • Ajuda na circulação;
  • Diminui a retenção de líquidos;
  • Relaxa e reduz o estresse;
  • Ajuda a controlar o peso.
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Além disso, por fortalecer os músculos do assoalho pélvico e melhorar a respiração, a prática frequente de pilates pode tornar o parto mais fácil, além de reduzir o tempo de recuperação no pós-parto.

Cuidados

Apesar dos benefícios, alguns cuidados são essenciais. É fundamental ter a aprovação do obstetra para que o pilates seja realizado – sempre com a orientação de um instrutor especializado.

Gestantes podem apresentar articulações e ligamentos mais instáveis, por conta do peso da barriga. Por isso, os exercícios tendem a focar no fortalecimento não só dos músculos pélvicos, mas de todo o corpo – afinal, eles são importantes para a sustentação.

Não há proibições, mas o cuidado é sempre necessário. Por isso, a orientação de um profissional é importante, para tornar a prática ainda mais benéfica e evitar qualquer risco.

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