Ex-paramédica faz alerta sobre vídeo de bebê que se engasgou com a chupeta
A especialista aproveitou para dar algumas dicas de segurança para os pais de crianças que usam o item
Nikki Jurcutz – ex-socorrista e fundadora da Tiny Hearts Education (@tinyheartseducation), instituição australiana que dá cursos de primeiros socorros infantis – compartilhou em seu Instagram um vídeo agoniante em que um bebê de apenas 7 meses se engasga com uma chupeta. Ela aproveitou a publicação para alertar os pais e dar algumas dicas sobre o uso do item.
A criança está deitada no berço e a chupeta entra em sua boca, o que causa a falta de ar. Após se debater por aproximadamente 40 segundos, ela consegue expelir o objeto e, de acordo com Nikki, encontra-se bem. O caso chamou a atenção da ex-paramédica, que afirmou nunca ter considerado os riscos decorrentes do uso da chupeta.
“Eu não ia divulgar o vídeo, mas depois mostrei ao meu marido e começamos a discutir o que faríamos para garantir a segurança do nosso bebê, que usa chupeta. Isso nos motivou a ficar mais atentos. Então estou compartilhando com a esperança de que faça o mesmo por vocês”, ela escreve.
Dessa forma, Nikki compartilhou em seu blog dicas para promover segurança às crianças que usam chupeta.
Segurança e o uso de chupetas
Escolher a chupeta certa e garantir a sua segurança pode ser desafiador para os cuidadores. Por isso, a especialista reforça que o tamanho, a forma, o material, a adequação à idade, a limpeza e o conforto são fatores cruciais a serem considerados.
A ex-socorrista recomenda escolher uma chupeta apropriada para a idade do bebê e que tenha um tamanho que seja grande demais para ser engolida. Outra consideração referente ao escudo (parte que fica encostada nos lábios) trata-se dos orifícios de ventilação: o objeto deve possuir dois ou mais furos para permitir que a criança respire em caso de engasgo.
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É importante verificar regularmente o item quanto a sinais de desgaste ou de danos – para que seja substituído, se for preciso. Além disso, as chupetas devem ser limpas e esterilizadas regularmente, para evitar o acúmulo de bactérias.
Nikki ainda recomenda que o anel ou alça da chupeta seja fácil de segurar, para permitir que um adulto cuidador retire-a caso ela fique presa na boca do bebê.