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O que muda no Google e no YouTube para melhorar a segurança das crianças

As plataformas irão restringir ainda mais os conteúdos comerciais, desativar o histórico de localização dos menores de 18 anos e outras medidas importantes.

Por Flávia Antunes
11 ago 2021, 14h30
Criança usando o YouTube pelo celular
 (rawpixel.com/Raw Pixel)
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Com o isolamento social decorrente da covid-19, algumas adaptações dentro de casa precisaram ser feitas e foi quase inevitável que as crianças ficassem mais tempo na frente das telas – seja como forma de entretenimento, enquanto os pais trabalhavam, ou para acompanhar as atividades online da escolinha.

Mas se a internet tem lá os seus benefícios, o seu uso pelos pequenos também traz um importante debate sobre segurança digital, já que o ambiente virtual é propício para ameaças como o cyberbullying, conteúdos impróprios, assédio e até supostos personagens que incitam atos perigosos, como foi o caso da boneca Momo.

Atentos a isso, o Google e YouTube anunciaram na terça-feira (10) uma série de atualizações e políticas de proteções adicionais para menores de 18 anos para garantir mais segurança e bem-estar digital em seus produtos e plataformas.

Dentre as mudanças para os próximos meses está a nova política na Busca do Google, que permite que qualquer pessoa solicite a remoção de suas imagens dos resultados do site, dando mais controle aos pais sobre a presença digital dos filhos. Também será possível desativar o histórico de localização de todos os menores de 18 anos (atualmente, o recurso acontece apenas em contas de crianças que tenham menos de 13 anos).

Já no Youtube, serão ativados lembretes para que os usuários façam pausas durante os vídeos e para notificar a hora de dormir. Além disso, a reprodução automática no YouTube Kids ficará desligada por padrão no aplicativo.

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Confira mais atualizações:

  • Proteção sobre conteúdo comercial

Nas próximas semanas, os usuários de 13 a 17 anos poderão mudar a configuração padrão de envio para a mais privada possível. Já no YouTube Kids, nunca foram permitidas inserções pagas de produtos, mas as restrições serão ainda mais rígidas, com conteúdos excessivamente comerciais (como vídeos que focam só nas embalagens dos produtos ou que encorajam as crianças a gastarem dinheiro) sendo removidos da plataforma.

Também foi criado um Guia educativo para a família, que ajuda os pais a orientarem os pequenos sobre como entender os conteúdos que aparecem e como navegar de maneira segura. Entenda mais sobre a polêmica das propagandas para o público infantil.

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  • Busca segura para crianças e adolescentes

Como forma de proteção, o Google já oferecia o SafeSearch, ferramenta que ajuda a filtrar resultados explícitos e que já é padrão para todos os usuários menores de 13 anos que têm contas gerenciadas pelo Família Link. Agora, o assistente será ativado para todos que tenham menos de 18 anos.

  • Mais transparência no Google Play
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Depois de criar classificações de conteúdo e aplicativos aprovados por professores, o Google Play está lançando uma nova seção de segurança, que permite que os pais saibam quais aplicativos seguem as políticas da plataforma para famílias. Além disso, os apps serão obrigados a divulgar com detalhes como usam os dados que coletam, para que os pais possam avaliar se consideram adequado para os filhos.

  • Navegação segura nas escolas

O Google Workspace for Education existe para garantir uma experiência personalizada para administradores e gestores escolares, que podem restringir ou autorizar atividades dos alunos de acordo com a idade deles, por exemplo.

Para ampliar ainda mais a segurança da navegação na web, as instituições de ensino fundamental e médio terão a tecnologia SafeSearch habilitada, que filtra conteúdo explícito nos resultados da pesquisa, e a mudança para o modo visitante ou anônimo será desativada.

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