A movimentação para o avanço do calendário vacinal contra covid-19 continua e conquistas relacionadas ao público infantil começam a aparecer. No dia 6 de setembro, o Chile aprovou o uso da CoronaVac, imunizante produzido pela farmacêutica Sinovac, em crianças acima de seis anos.
Para que a vacina fosse liberada, oito especialistas do Instituto de Saúde Pública do Chile (ISP) reuniram-se para votar. Cinco foram a favor do uso emergencial do imunizante às crianças, enquanto que dois defenderam a aplicação somente para os maiores de 12 anos e apenas um foi totalmente contra a vacinação infantil. Diante desse placar, a CoronaVac foi autorizada para os maiores dos seis anos no país.
Anteriormente, o Chile seguia as mesmas diretrizes dos Estados Unidos, Canadá, Israel e também do Brasil de vacinar crianças a partir dos 12 anos, apenas com a Pfizer/BioNTech. Agora, o Chile iguala-se à China e também à Indonésia, países que liberaram a CoronaVac para os menores.
Já no Brasil…
O Instituto Butantan solicitou o uso emergencial da CoronaVac em crianças a partir dos três anos, entretanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vetou o pedido, informando que os estudos apresentados pela instituição não eram suficientes para comprovar a eficácia e segurança do imunizante.
Diante da produção de novas pesquisas, um segundo pedido de liberação pode ser feito. Até o momento, a vacinação infantil permitida em território brasileiro é de crianças a partir dos 12 anos, apenas com o imunizante da Pfizer/BioNTech.