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Campanha de vacinação contra a gripe é adiantada por causa do coronavírus

O objetivo é que a vacina consiga auxiliar no diagnóstico do novo vírus por meio da exclusão de outras doenças respiratórias com sintomas parecidos.

Por Alice Arnoldi
Atualizado em 28 fev 2020, 11h20 - Publicado em 28 fev 2020, 09h18

Na quinta-feira (27), em uma coletiva de imprensa em São Paulo, o governo do Estado anunciou que a campanha nacional de vacinação contra a gripe de 2020 começará mais cedo do que o previsto no país inteiro. E o motivo dessa decisão é o que tem deixado muitas pessoas em alerta: o primeiro caso de coronavírus (Covid-19) confirmado na cidade paulistana.

A ideia é que a vacina, por mais que não proteja a pessoa da nova doença respiratória, facilite o caminho de diagnosticá-la por exclusão de outras possíveis infecções parecidas com o coronavírus.

“Essa vacina deixa o sistema imunológico do indivíduo 80% protegido contra cepas de influenza, virais que estão circulando milhares de vezes mais comuns do que o coronavírus. Entretanto, para um eventual profissional da saúde, como um médico, se um paciente tem um quadro gripal e informa que foi vacinado, ele auxilia muito o raciocínio desse profissional para pensar na possibilidade de outras viroses que não aquelas que são cobertas pela vacina”, explicou Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saúde.

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A campanha estava prevista para acontecer entre os dias 13 e 15 de maio. Com a nova decisão do governo, as primeiras doses começam a ser aplicadas na população a partir do dia 23 de março. Já sobre o público-alvo da vacinação, os primeiros a serem imunizados devem ser gestantes, mulheres no puerpério e crianças com até seis anos de idade, além dos idosos.

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