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Anote as datas da Campanha de vacinação contra a gripe

A vacina não imuniza para Covid-19, mas protege contra outros tipo de influenza e evita que o sistema de saúde fique sobrecarregado neste momento de crise.

Por Fernanda Tsuji
Atualizado em 19 mar 2020, 10h10 - Publicado em 17 mar 2020, 11h58
 (Yulia Reznikov/Getty Images)
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Com a escalada cada vez mais rápida do coronavírus – e a primeira morte confirmada no dia 17 de março-, o Ministério da Saúde decidiu adiantar a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe.

Inicialmente marcada para começar no dia 13 de maio, a vacinação em massa começará no dia 23 de março

Vale lembrar que a vacina não imuniza para Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, Sars-Cov-2. No entanto, ela ajuda a proteger contra outros tipo de influenza. “A antecipação tem dois objetivos: facilitar e acelerar o diagnóstico para coronavírus e evitar que o sistema de saúde fique sobrecarregado”, segundo o comunicado do próprio Ministério em suas redes sociais.

“Essa vacina deixa o sistema imunológico do indivíduo 80% protegido contra cepas de influenza, virais que estão circulando milhares de vezes mais comuns do que o coronavírus”, declarou Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saúde.

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(Juliana Pereira/Bebê.com.br)

Já deixa um alerta aí no seu calendário para as datas em que cada grupo será imunizado:

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Os primeiros a receberem a vacina serão idosos – maior grupo de risco do Coronavírus – e trabalhadores da área da saúde que lidem diretamente com a população. A partir do dia 16 de abril, é a vez dos professores, policiais, bombeiros e doentes crônicos. Grávidas, mães no puerpério, crianças de 6 meses até menores de 6 anos, população indígena, pessoas com deficiência e indivíduos acima dos 55 anos só devem procurar os postos de vacinação a partir do dia 9 de maio.

“Estamos montando um sistema para que o idoso não fique muito tempo esperando dentro de uma unidade básica de saúde e para que a vacina chegue até ele até mesmo em casa ou em outros postos de vacinação”, reforçou Edson Aparecido, secretário municipal de saúde de São Paulo. “Em momentos de crise, o importante é o poder público se preparar para esta escalada da doença e as pessoas ficarem em casa”, reforçou em entrevista para Globo News, na terça 17.

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