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Sem beijo ou toque na mão: as regras de Sabrina Sato para visitas a Zoe

Recomendações buscam evitar a transmissão de doenças e garantir tranquilidade à família. Confira a lista completa e a visão médica sobre as medidas.

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 4 dez 2018, 12h44 - Publicado em 3 dez 2018, 20h39
 (Instagram @dudanagle/Reprodução)
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Sabrina Sato criou uma cartilha para orientar os visitantes de sua primeira filha, Zoe, que nasceu na última quinta-feira, dia 29. A lista foi divulgada no canal de Youtube da apresentadora e traz nove pontos, entre elas a proibição de beijos e toques na mão de Zoe. A família deixou a maternidade nesta segunda-feira, 3, mas as regras devem se manter pelo menos durante o primeiro mês de vida, como ensinam os especialistas.

Lista de exigências para visitas do quarto de Zoe
(Youtube/Reprodução)

Nos primeiros dias depois do parto, o ideal é que as visitas sejam breves e o contato físico com o bebê, feito com muita cautela. “Nesta fase, o bebê praticamente não tem defesas e não deve ser passado de colo em colo. Quem for ter contato com ele deve sempre lavar mãos e braços com água, sabão e álcool em gel”, explica Nelson Douglas Ejzenbaum, pediatra neonatologista, membro da Associação Americana de Pediatria.

Com o sistema imunológico ainda engatinhando, o pequeno fica mais sujeito a complicações sérias de doenças simples. No ano passado, um bebê morreu aos 18 dias de vida nos Estados Unidos depois de contrair herpes, um vírus relativamente inofensivo para a maioria dos adultos. Por isso, pessoas com resfriados simples ou que tenham algum problema de saúde contagioso não devem pegar o bebê no colo ou ficar no mesmo ambiente que ele.

Sabrina optou por reforçar a proteção pedindo que os visitantes usem máscaras cirúrgicas e proteção para os sapatos. “É uma escolha acertada dela, que provavelmente receberá um fluxo intenso de visitas, pois não dá para saber se a pessoa está carregando um vírus da gripe ou algo do tipo”, comenta Ejzenbaum. “É diferente dos avós, irmãos, primos e outros parentes mais próximos, que costumam ter mais contato com o bebê e cujo estado de saúde os pais conhecem”, compara o médico.

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Os cuidados devem se estender pelo menos até o segundo mês de vida, quando o pequeno já terá recebido mais vacinas que reforçarão suas defesas, e também valem para saídas que não sejam essenciais, como vacinação e idas ao pediatra. “Costumo recomendar que os pais só levem os filhos a festas e outros passeios públicos depois do sexto mês”, aponta Ejzenbaum.

Paz na maternidade

Outro ponto importante da lista são os pedidos em nome da tranquilidade da família, como a duração limitada de 20 minutos para visita e a proibição dos pitacos. “Papai e mamãe já estão feras”, diz o trecho, que também é corroborado pelo especialista. “Quem deve orientar os pais é o médico, até mesmo porque o excesso de palpites pode trazer estresse e tensão aos pais e, assim, afetar os cuidados com a criança”, aponta Ejzenbaum.

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