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Métodos contraceptivos depois do parto

Há opções que podem ser usadas no período da amamentação. Veja quais são os prós e contras de cada uma.

Por Luísa Massa
Atualizado em 23 Maio 2023, 17h51 - Publicado em 27 set 2017, 20h07

Muitas famílias optam por ter filhos com pouca diferença de idade. Os motivos são pessoais e muito variados, mas afinal, quanto tempo depois de ter um bebê, a mulher está apta para passar por uma nova gestação?

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A atriz Thais Fersoza, por exemplo, declarou que engravidou do caçula Teodoro, quando a primogênita Melinda tinha apenas três meses de vida. A atriz contou que ela e o marido, o cantor Michel Teló, tomaram essa decisão porque desejavam que os irmãos tivessem pouca diferença de idade. A revelação gerou grande debate sobre o tempo de espera entre uma gestação e outra.

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“Normalmente, orientamos a partir de dois meses após o parto normal. Quando é feita a cesárea, recomendamos a partir de um ano por causa da cicatrização do útero e até mesmo para que o próprio organismo materno volte a repor a quantidade de ferro e hemoglobina que foram perdidos”, explica Flávia Fairbanks, ginecologista e obstetra, especialista em sexualidade da Clínica FemCare, de São Paulo.

Diferente do casal de artistas, nem sempre as famílias querem emendar uma gravidez na outra. Aproximadamente dois meses depois de ter um bebê, a mulher volta a ovular. Portanto, se não estiver se protegendo, corre, sim, o risco de engravidar. “E aí a dúvida surge: se a natureza permitiu, significa que ela já está pronta para partir para outra? Mas tudo depende. Tem situações em que não é recomendado devido ao risco de ter anemia e até pode ocorrer a diminuição da quantidade de leite disponível para o primeiro filho”, pondera a médica.

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A amamentação

Muitas mulheres ficam tranquilas nesse período por acreditar que o aleitamento materno atua como um método anticoncepcional, mas é preciso ter cuidado. A afirmação só é verdadeira quando elas não estão menstruando e a prática é realizada exclusivamente.

“A amamentação protege até 98% contra uma nova gestação nos primeiros seis meses de vida. Mas é necessário amamentar em intervalos de 3 a 4 horas – tanto de dia quanto de noite. Muitas vezes, o que acontece é que o bebê começa a dormir a noite toda e a mãe também, favorecendo com que os hormônios voltem a funcionar e ela passa a ovular”, esclarece a especialista.

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Métodos contraceptivos

Se ter outro filho após o parto não está no plano dos pais, é importante que eles conversem com os médicos sobre as possíveis alternativas. Flávia Fairbanks ressalta que, um mês após dar à luz, a mulher retoma ao consultório do obstetra para avaliar questões gerais e decidir qual será a medida de prevenção.

“Esperamos esse período porque, fisiologicamente, o útero já voltou para o tamanho normal e a quantidade de leite materno se ajustou ao bebê. Antigamente colocava-se o DIU durante o parto, mas mostraram que a falha era muito alta devido a chance de expulsão. É necessário esperar o tempo suficiente para que o organismo se recupere”, acrescenta a médica.

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Para garantir a saúde da mãe, os especialistas recomendam que o casal retome o sexo 30 a 40 dias após o parto. “Se, por acaso, eles voltarem a ter relações antes, é imprescindível usar o preservativo porque o esperma pode contaminar o canal de parto e aumentar o risco de infecções genitais”, adverte a ginecologista.

E se você está em dúvida sobre qual método contraceptivo escolher, reunimos os que estão disponíveis no mercado. Confira os prós e contras de cada alternativa:

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