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Mãe dá à luz em Uber e policial de São Paulo realiza o parto

"Eu falei: 'você confia em mim?'. Ela, que estava deitada no colo do marido, disse que sim. Auxiliei o parto e peguei o bebê", contou Claudia. Saiba mais!

Por Luísa Massa
Atualizado em 3 out 2017, 19h45 - Publicado em 3 out 2017, 19h15
Equipe da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo e Tânia, que deu à luz no estacionamento da Santa Casa (Guarda Civil Metropolitana/Divulgação)
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Parece até história de filme, mas não é! Nesta terça-feira, 03, uma equipe da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo foi surpreendida ao receber o chamado de um motorista do aplicativo Uber avisando que uma passageira estava em trabalho de parto.

“Nós estávamos fazendo a ronda quando ele acionou a viatura e pediu para abrirmos caminho porque estava com uma grávida no carro e a bolsa dela tinha acabado de estourar. Eu entrei no veículo para ajudar”, afirmou a policial Claudia Aparecida Silva de Paula, em entrevista ao Bebê.com.br.

Quando foi analisar a situação, ela percebeu que o bebê estava coroando. O motorista seguiu para o hospital em que a gestante, Tânia, era conveniada, mas ao chegar lá, os médicos informaram que não havia maternidade naquela unidade e que não seria possível realizar o nascimento.

Foi então que eles decidiram seguir para a Santa Casa, que fica no centro da capital paulista. Já no estacionamento do pronto-socorro, os policiais buscaram auxílio, mas não deu tempo da mãe parir no hospital.

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GCM – Parto (2)
Claudia Aparecida Silva de Paula, da Guarda Civil Metropolitana (Guarda Civil Metropolitana/Divulgação)

“Metade da cabeça da criança já estava para fora. Então fui para a parte traseira do carro e falei: ‘você confia em mim?’. Ela, que estava deitada no colo do marido, disse que sim. Auxiliei o parto e peguei o bebê”, contou Claudia.

Como estavam dentro da maternidade, a mãe e a filha – que recebeu o nome de Maria Eduarda – foram, enfim, atendidas pelos profissionais de saúde. A pequena nasceu de 32 semanas e, por apresentar problemas respiratórios, no momento está em uma incubadora.

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“Não tem como descrever o que senti. Descobri o motivo de virar policial porque não tem preço que pague o que eu vivi. Depois que vi o pai chorando, me agradecendo, a mãe se emocionando e até o bebê, fiquei aliviada. Foi lindo demais”, revelou a profissional.

Ela também agradeceu a parceria de sua equipe: “Quando entramos para esse tipo de profissão, somos preparados com cursos para encarar tais situações. Eu realmente achei que daria tempo da criança nascer no hospital, mas no fim deu tudo certo”.

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