Pais lidam melhor que mães com a “birra” da criança, diz estudo
A pesquisa identificou que homens se sentem mais confiantes para acalmar o filho diante de comportamentos desafiadores
Acalmar uma criança zangada não é tarefa fácil. Os fortes choros e emoções que acompanham o momento da chamada “birra” são capazes de desestabilizar muita gente – mas, de acordo com um novo estudo, pais têm uma leve vantagem em relação às mães na hora de lidar com a questão.
Conduzida pela agência internacional de pesquisa de mercado OnePoll, em nome da marca Baby Magic, entre 24 de fevereiro e 7 de março, o estudo entrevistou 1.000 mães e 1.000 pais de crianças de 0 a 4 anos. Segundo os resultados, ambos os cuidadores têm desentendimentos com o filho dia sim e dia não. Um pai ou uma mãe dentro da média entraria em atrito com a criança cerca de quatro vezes por semana.
Os pesquisadores, no entanto, identificaram que os pais têm uma ligeira vantagem sobre as mães na hora de controlar a birra do pequeno, cerca de 45% de chance, contra 42%. É difícil não associarmos esses dados à divisão desigual de responsabilidades, não é mesmo? Todavia, isso (teoricamente) não se aplica ao estudo, pois metade dos pais entrevistados dividem os deveres parentais igualmente (pelo menos, é isto o que eles mesmos afirmaram).
Aproximadamente 53% dos homens dividem tarefas como resolver compromissos para as crianças, 49%, ler para os filhos e, 48%, aproveitar momentos para educar os pequenos. Em contrapartida, 59% das mães são mais propensas a apaziguar as dificuldades na hora de dormir, contra 48% dos pais. Já o conflito para tomar banho fica na conta de 37% dos homens, para 28% das mulheres.
De acordo com o material, o pai dentro da média limpa pelo menos uma bagunça que o filho fez por dia – e 50% deles ficam com vergonha de deixar a casa desarrumada. Entre as tarefas de higienização, 72% dos homens cuidam da comida derrubada no chão, 70% da bagunça na hora das refeições e 59% da sujeira depois de brincadeiras ao ar livre.
Estes mesmos pais, porém, admitem cometer erros – cerca de 76% dos entrevistados. Sem surpresas, as mães são mais propensas a sentir culpa do que os homens diante de algum engano (59% contra 44%). Um conselho de parentalidade é sempre válido, e mais da metade dos cuidadores procurava seus próprios pais para pedir orientações.
O que você achou dos resultados? Fazem sentido na dinâmica da sua casa?
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