Com a mudança de ano, chegam os temidos reajustes, e as contas que já estavam pesando no bolso ficam ainda mais salgadas. Entre as principais fatias do orçamento familiar, certamente estão as mensalidades escolares – e pode se preparar: o aumento esperado é de 9,2% (cinco pontos a mais que a inflação esperada para fechar 2023, segundo o Boletim Focus, do Banco Central).
A estimativa é resultado de um levantamento feito pela Explorar, empresa de dados do grupo Rabbit que consultou 800 colégios privados de todos os estados do Brasil, indo desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. Apesar do número, o porta-voz da empresa afirma que a porcentagem não está acima da média histórica; além da inflação, as escolas consideram reajustes salariais, impostos e outros gastos. É preciso lembrar ainda que os prejuízos gerados durante a pandemia de Covid-19, quando as aulas passaram a ser remotas, seguem influenciando o reajuste anual.
Vale ressaltar que não existe um limite para o aumento das mensalidades escolares, mas as instituições são obrigadas por Lei (9.870/1999) a justificar o reajuste aos pais e responsáveis com planilha de custos – ainda que seja para questões como aprimoramento pedagógico, por exemplo.
Mais gastos com a escola
Além da (re)matrícula e das mensalidades, é importante que a família considere ainda o gasto com material didático e material escolar. Embora o primeiro não seja passível de escolha, já que se segue o sistema adotado pelo colégio, o segundo tem enorme variação de preços e demanda uma boa pesquisa antes de ir às compras. Outra dica importante é não deixar para a última hora e fazer o possível para reaproveitar os itens do ano anterior.