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5 ideias para economizar no material escolar das crianças

Reaproveitamento de itens do ano anterior e grupos de troca nas redes sociais são algumas das formas de aliviar o orçamento da família.

Por Flávia Antunes
14 jan 2021, 17h28
Dicas essenciais para um retorno tranquilo ao volta às aulas
Dicas essenciais para um retorno tranquilo ao volta às aulas (Carol Yepes/Getty Images)
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Por conta da pandemia do novo coronavírus, muitas famílias tiveram suas rendas reduzidas e economia virou a palavra-chave – ainda mais depois do mês do Natal, né? E todos os pais sabem que janeiro já chega trazendo a tradicional lista de materiais escolares para o ano letivo que se inicia. Não tem como escapar!

Sim, ainda que nos últimos meses os computadores e outros eletrônicos tenham ganhado força com as aulas à distância, não dá para negar o papel do lápis, da caneta e dos outros utensílios para o desenvolvimento da criançada.

Pensando nisso, separamos algumas ideias para te ajudar a poupar dinheiro com os itens escolares. Assim, o seu bolso fica mais leve e o pequeno ainda aprende na prática lições sobre reaproveitamento e sobre como evitar o consumismo desde cedo. Vamos para as dicas?

1. Aproveite as redes sociais!

A pedagoga Rafaela Guimarães é mãe de Letícia, de sete anos, e de Mateus, de 14, e participa de um grupo no Facebook de compra e venda de artigos escolares a preços acessíveis.

“O grupo é composto na maioria por mulheres que têm filhos no colégio, desde o berçário até o 5° ano do Fundamental I. Lá, as pessoas publicam seus desapegos – na maioria de uniformes e livros – e os interessados entram em contato diretamente com o vendedor. Já fiz várias transações e sempre funcionou muito bem”, conta ela, que também participa do Mães de Jundiaí, um grupo de troca materna no Facebook. 

Já a jornalista Thalita Pires tem Ítalo, de três anos, e Arthur, de nove, e faz parte de uma comunidade com o mesmo intuito, só que no WhatsApp, que inclusive teve sua divulgação feita pela própria escola. “A criação do grupo aconteceu por iniciativa de algumas mães da sala do meu filho, no final de 2019. Sabíamos que a maior parte dos livros paradidáticos se repetiam, então não fazia sentido comprarmos novos todos os anos. Com os uniformes, a mesma coisa”, relata.

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“Alguns pais que estão trocando de escola agora estão doando ou vendendo a preços irrisórios. Assim, economizamos demais”, conclui ela.

2. Troque informações com os outros pais

Compartilhar experiências também é uma boa forma de economizar. Para isso, vale mandar mensagem para aqueles pais que já são seus amigos ou, se já tiverem um grupo criado com vários integrantes, melhor ainda!

“Vocês podem combinar compras conjuntas, a divisão de materiais ou até mesmo compartilhar informações sobre preços. Além de te aproximar da realidade escolar do seu filho, é uma ótima ferramenta contra o desperdício e a produção excessiva de lixo”, comenta a especialista em entretenimento infantil Grasiela Camargo, sócia da bilheteria digital Clubinho de Ofertas. 

3. Reutilize os materiais do último ano

É sempre a mesma história: mesmo que a criança use boa parte dos materiais solicitados, sempre acaba sobrando uma ou outra tinta guache, tesouras em bom estado, páginas em branco de cadernos, e por aí vai. Sendo assim, o melhor é evitar o descarte dos artigos e avaliar se podem ser reaproveitados para a próxima série (vale até arrancar as folhas rabiscadas e continuar usando o caderno, que tal?).

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Além da economia, essa é uma ótima forma de incentivar a compreensão dos pequenos sobre os recursos naturais e sobre ressignificação, já que nem tudo precisa ser “novo” para ser bom.

As escolas também dão suporte e estimulam esses valores, muitas vezes, com iniciativas internas.“Nossa lista de materiais escolares seguiu com uma orientação para que os pais reaproveitassem ao máximo os livros, cadernos e outros itens de papelaria”, afirma Dulcinea Machado, diretora do Colégio Pentágono, em São Paulo. 

“Também incentivamos a feira de troca de materiais para otimizar e completar esse ciclo de reaproveitamento, ação em que os pais deixam livros didáticos e paradidáticos do ano que o filho concluiu, e retiram o material necessário para o ano seguinte”, completa ela. Aqui, o aluno também aprende que é preciso ter cuidado e responsabilidade com o material, já que outra criança vai usá-lo depois.

4. Que tal um DIY?

Sabemos bem que as crianças amam mochilas estampadas com seus personagens preferidos, mas é claro que este tipo de produto é também mais caro e datado. Num ano apertado como este, é preciso adaptar-se, mas isso não quer dizer que não possamos dar uma cara nova ao material antigo.

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Basta recorrer aos DIY – ou “faça você mesmo”-, que além de proporcionar momentos divertidos de atividade em família, rendem resultados únicos e especiais, já que foram produzidos pelos próprios pequenos.

“Hoje em dia há diversas opções de atividades manuais no Youtube. Vale customizar o lápis, o estojo, adesivar o mouse. Ou então organizar a mesa de estudos em casa, personalizar o porta-lápis, uma luminária e deixar tudo mais alegre e com o jeitinho da criança!”, sugere a especialista em entretenimento infantil. 

E olha a dica: em vez de adquirir todos os produtos com o tema dos protagonistas queridinhos, é possível comprar apenas um mais significativo e personalizar os outros. “Vocês podem encapar os cadernos, comprar adesivos avulsos, imprimir imagens e explorar a criatividade do seu filho”, recomenda Grasiela.

5. Compre por partes

Como a volta das aulas presenciais continua em debate – e provavelmente será adotado o modelo híbrido por mais um tempo – a preocupação com os materiais coletivos pode ficar para depois. Este ano, diante ainda de incertezas causadas pela pandemia, vale a máxima: um dia de cada vez.

Por isso, se o orçamento estiver apertado, vale dialogar com a escola e negociar sobre a possibilidade de entregar parte do material somente quando a criança for de fato utilizar. “Nem tudo será usado logo no primeiro mês de aula. Só de poder jogar a compra um pouquinho lá para frente já alivia o orçamento mensal. O mesmo vale para mochila e lancheira, se a criança não for à escola nesse início de ano”, recomenda Grasiela. 

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