Karina Bacchi sobre Enrico: “Jamais vou esconder algo dele”
Em entrevista exclusiva, a artista falou sobre as suas escolhas como mãe e o papel do atual namorado, o ex-jogador de futebol Amaury Nunes, na vida do bebê.
2017 foi um ano especial para Karina Bacchi. Em fevereiro, ela revelou que, aos 40 anos, estava grávida do primeiro filho – fruto de uma produção independente. Em agosto, a artista comunicou a chegada de Enrico, que nasceu em Miami, nos Estados Unidos.
Logo no segundo dia de vida, o garotinho ganhou um perfil no Instagram, que hoje conta com 674 mil seguidores. Na última terça-feira, 05, o Bebê.com.br bateu um papo com Karina no evento sobre desenvolvimento infantil realizado pela marca Fisher-Price em São Paulo.
Na entrevista exclusiva, a mamãe do Enrico, de três meses, falou sobre os primeiros meses do filho, como pretende explicar futuramente para ele as suas escolhas e o papel do atual namorado, o ex-jogador de futebol Amaury Nunes, na vida da família. Confira a seguir:
Você se preparou muito durante a gravidez e nós acompanhamos esse processo pelas redes sociais. Como tem sido a experiência na prática depois que o seu filho chegou?
Karina Bacchi (K.B.): Na prática foi mais desafiador e difícil do que eu imaginava, mas também mais emocionante. Eu ouvia muito: ‘vai ser cansativo, mas vai compensar’. E realmente é tudo isso porque a gente se vê como uma nova mulher. Eu me sinto muito mais forte hoje, mais preparada para outros desafios e mais rica como ser humano.
No evento, você contou que está se dedicando ao seu filho em tempo integral. Como foi dar uma pausa nos trabalhos para focar no Enrico?
K. B.: Eu desejei tanto, esperei tanto, quis tanto, que eu tinha isso na cabeça: me dedicar a ele. Então ele está em primeiro lugar, ele é a prioridade na minha vida. Eu ainda estou trabalhando, tenho as minhas coisas, mas tudo podendo encaixar na rotina e nos horários do Enrico. Fico muito feliz em poder fazer isso porque eu sei que nem todas as mães têm essa disponibilidade. Para mim é uma realização.
Você pretende seguir esse ritmo?
K. B.: Pretendo até quando der. [Risos] Até quando ele precisar de mim.
Algumas celebridades preferem não expor publicamente os filhos. Você não seguiu esse caminho: o Enrico tem um perfil no Instagram com milhares de seguidores. Como você pretende explicar isso para ele no futuro?
K.B.: Eu jamais vou esconder algo do meu filho – até mesmo porque está [tudo] exposto. A história dele é tão diferente, tão única, que eu não poderia jamais esconder algo. E acho que dividir isso com as pessoas é uma forma de encorajar outras mulheres e é uma forma de amor também – do meu filho ver o quanto ele foi desejado. Esse carinho que todos têm com ele foi uma surpresa muito grande porque eu não imaginava e isso me emocionou demais. Até hoje eu guardo mensagens que eu recebo para ele ver [no futuro] e para jamais se sentir menosprezado.
E no dia a dia? Você conta com a ajuda dos seus familiares? Às vezes se sente sozinha?
K.B.: Por mais que a minha decisão tenha sido ter filho sozinha, eu sempre quis ter um parceiro. Isso foi uma circunstância [que aconteceu]. Hoje eu estou namorando e o Enrico tem um homem com o papel masculino dentro de casa. Ele também tem os meus pais – que são grandes avós e sempre me apoiaram – e o carinho de todos. Acho que isso é o que mais conta. Às vezes a gente vê uma família que parece tão estruturada, no formato [convencional] e percebe que falta amor. Tipos de família, tipos diferentes de união, eu acho que isso é o que mais tem no mundo atualmente, então, [acredito que] a gente tem que priorizar o amor.
O que você diria para as mulheres que querem ter filhos, mas por motivos específicos ainda não realizaram esse sonho?
K.B.: Eu acho que não posso dizer ‘sigam o meu exemplo’ porque cada história é uma. Mas se [você] tiver coragem, o desejo de ser mãe, tempo para se dedicar, noção de quão grande é essa responsabilidade, continue batalhando por esse sonho. A gente vê mulheres sendo mães depois dos 40, outras que têm 20 anos e apresentam dificuldades para engravidar… Cada história é uma. O mais importante é [ter] esse amor para poder compartilhar com os filhos e, claro, [assumir] a responsabilidade porque eles não brinquedos, são seres humanos.