Karina Bacchi revela: “Desmamar Enrico aos 9 meses foi uma escolha minha”

Em entrevista exclusiva ao Bebê.com.br, a mamãe falou sobre amamentação, parto e o plano de ter outro filho.

Por Luísa Massa
Atualizado em 3 ago 2018, 10h14 - Publicado em 2 ago 2018, 19h38
Karina Bacchi revela: "Desmamar Enrico aos 9 meses foi uma escolha minha"
 (@karinabacchi/Instagram)
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Na próxima quinta-feira, 09, Enrico, o filho mais velho de Karina Bacchi, completa o seu primeiro aniversário – e ele até ganhou uma festinha antecipada inspirada na música Aquarela. O garotinho já tem mais de um milhão de fãs no Instagram e encanta a todos nas redes sociais.

Na última quarta-feira, 01, batemos um papo com a modelo em um evento realizado pela marca Alô Bebê, em São Paulo. Na entrevista, Karina falou sobre amamentação, desmame, parto, casamento e até o plano de ter outro filho. Confira!

Aproveitando a Semana Mundial do Aleitamento Materno, qual foi a maior dificuldade que você teve com a amamentação do Enrico?

Karina Bacchi (K.B.): A dificuldade foi me organizar com a quantidade de leite e poder administrar o tempo entre as mamadas. Algumas mães têm leite demais e outras de menos, né? Eu tive bastante e acho que essa foi a principal dificuldade e, claro, também depois, no processo de desmame.

Vamos falar sobre isso. No evento, você contou que o Enrico parou de mamar aos 9 meses. Essa foi uma decisão dele, sua ou dos dois?

(K.B.): Foi uma escolha minha porque ele já tinha introduzido a alimentação, mamava no peito só durante a madrugada e era o momento em que eu já estava trabalhando mais – estava ficando cansativo. Além disso, eu queria acostumá-lo com a mamadeira e ver se ele dormia por um período mais longo durante a noite porque, se deixasse, ele ficava no peito a madrugada inteira. Foi um processo, mas que acabou sendo mais fácil por causa da alimentação.

Então não foi algo sofrido? Muitas mães falam sobre as dificuldades desse período…

(K.B.): Não foi porque ele já se alimentava bem e também aceitou a fórmula. Nesse momento, o Enrico estava mais adaptado com outros sabores, mas sempre fui eu que dei para ele [a mamadeira], para que não sentisse totalmente a separação do corpo materno, do meu calor. E até hoje sou eu que dou: quando ele acorda durante a noite, que não é sempre, fico o ninando e é muito bom.

E o que você imaginava sobre a amamentação quando estava grávida, se comprovou na prática? Mudou muita coisa?

(K.B.): Foi muito melhor do que eu imaginava. Por mais que outras mães falassem: ‘é maravilhoso amamentar’, eu não sabia exatamente o quanto era. Foi uma experiência mais gratificante e amorosa do que eu pensava.

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As mães comentam que ouvem muitos julgamentos sobre as suas escolhas. Sobre amamentação ou qualquer outro assunto, teve alguma coisa que você se sentiu criticada depois de ter filho?

(K.B.): Não. Eu acho que, cada vez mais, as mães estão se respeitando e estão respeitando as diferenças. Penso que não existe mais tanta crítica como antes porque as mães estão sentindo na própria pele o quanto é difícil. Cada história é uma história, cada filho é de um jeito, cada mãe tem uma rotina, então, é o que eu falo: não dá para julgar. E eu não senti isso [essas cobranças].

Você disse no bate-papo que queria ter um parto normal, mas acabou fazendo cesárea por conta de recomendações médicas. Como foi lidar com essa questão?

(K.B.): No começo, eu fiquei um pouquinho frustrada, tentando que ele virasse [Enrico estava na posição pélvica]. Mas hoje acho que não era para ser. Não senti dor nem durante [o procedimento] e nem no pós-parto. Às vezes, se eu tivesse feito um parto normal, o Enrico poderia correr algum risco. Acho que, para mim, foi a forma mais segura e a indicada pelos meus médicos, então, eu confiei.

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Muitas mulheres enfrentam o baby blues – que é um período de angústia e tristeza que surge no pós-parto. Você passou por isso quando teve o seu filho?

(K.B.): Não passei. Eu estava [vivendo] uma fase de alegria profunda e ainda veio um novo amor, juntou tudo. [Karina começou a namorar o ex-jogador de futebol Amaury Nunes em setembro]. Acho que não deu tempo de ficar angustiada [risos].

Você está com o casamento marcado para esse ano e pensa em ter outro filho?

(K.B.): Sim. O outro filho vem em breve para não ficar muito distante do Enrico.

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