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O que muda nas escolas de São Paulo com implementação da fase emergencial

As instituições de ensino estaduais permanecerão abertas apenas para serviços básicos, como alimentação, distribuição de materiais e chips.

Por Alice Arnoldi
Atualizado em 12 mar 2021, 16h44 - Publicado em 11 mar 2021, 16h41
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 (Malte Mueller/Getty Images)
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Após o anúncio no início do mês de março que as escolas paulistas permaneceriam abertas mesmo com o retorno à fase vermelha, a realidade é outra com a nova reclassificação do Plano São Paulo. Em uma coletiva de imprensa realizada quinta-feira (11), a população foi informada que o estado ingressa para a chamada fase emergencial, com instituições de ensino estaduais abertas apenas para serviços básicos prestados aos alunos.

Como explica Rossieli Soares, Secretário da Educação de São Paulo, a partir de um agendamento prévio, escolas continuarão a ofertar alimentação, materiais e chips usados para o ensino remoto aos estudantes que precisarem. Assim, a recomendação principal é que as atividades presenciais sejam reduzidas ao máximo, fortalecendo a educação à distância. Tal orientação vale tanto para o ensino público quanto privado.

Ainda na coletiva, Rossieli pontuou que caso seja necessário o suporte físico para alunos fragilizados pela pandemia, as instituições de ensino poderão prestar este acompanhamento normalmente, como já estava previsto. Entretanto, é necessário que elas sigam a regra de, no máximo, 35% de estudantes presentes por dia nas escolas.

Já no município de São Paulo…

Após o pronunciamento do governador João Dória, o prefeito da cidade de São Paulo, Bruno Covas, realizou uma coletiva de imprensa na sexta-feira (12). Ele informou que as aulas presenciais da rede municipal estarão suspensas a partir do dia 17 de março. Entretanto, duas medidas diferentes serão tomadas pelos sistemas público e privado de ensino.

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De acordo com o prefeito, as instituições públicas municipais adotarão este intervalo físico como adiantamento das férias que acontecem em julho. Assim, os alunos ficarão com as atividades escolares suspensas até o dia 5 de abril.

Já as escolas particulares poderão adotar a mesma medida, mas caso decidam não acatá-la as aulas presenciais ficam suspensas até o dia 1 de abril e o ensino remoto deve ser o único meio mantido.

A medida já estava prevista pelo Estado 

A decisão de adiantamento de recessos escolares já era uma ação defendida e até mesmo programada pelo governo estadual de São Paulo, mas em um intervalo diferente do que ficou previsto para a rede estadual.

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De acordo com o Secretário Rossieli, a orientação geral (sem a decisão pontual de cada prefeito) é que as pausas que aconteceriam normalmente em abril e outubro serão adiantadas para o intervalo entre 15 a 28 de março. Neste período, os estudantes não terão atividades obrigatórias e deverão permanecer em casa para o controle da pandemia.

Já para aqueles que precisarem de alimentação mesmo neste período de suspensão de trabalho das instituições, ainda é possível ter acesso a elas a partir de um agendamento prévio. Outro serviço oferecido pelo governo estadual é o de reforço com aulas anteriores sendo reprisadas no Centro de Mídias de Educação – podendo ser acessadas tanto pelo aplicativo que tem internet gratuita quanto pelos canais TV Educação e TV Univesp.

Rossieli também fez um breve comentário sobre a possibilidade de adiantamento das férias, especialmente para o ensino privado e chegando ao público se preciso. “A nossa recomendação para as redes particulares é que elas também negociem com os seus professores e busquem antecipar as férias escolares do meio de ano. Se for necessário, nós poderemos fazer isso também”, enfatizou.

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