Lia Abbud

Lia Abbud

Esta pergunta toca em uma grande dor para muitas mães: a solidão no período pós-parto. Daí a importância de ter e de ser rede de apoio
Bastaram alguns dias de isolamento por causa da Covid-19 para esta mãe repensar o quanto estava sobrecarregada e o tanto que sua casa precisava mudar.
Há momentos em que podemos (e devemos!) abrir mão do controle e delegar, mas em outros não dá e não devemos nos sentir culpadas por isso.
Este é um convite para você, mãe, repensar por que ficamos cheias de dedos ao admitirmos que a rotina está pesada demais.
Não é simples! Afinal, você prefere continuar trabalhando remoto e sobrecarregada ou voltar ao presencial e perder a conexão conquistada com os filhos?
Aceleramos os áudios, os vídeos, os podcasts e a vida. Mas aonde queremos ir com tanta pressa, mães?
Com o avanço da vacina, as escolas reabrindo e um novo normal no horizonte, é inevitável não repensar nos quase 500 dias após o início da pandemia.
Para mostrar que continuamos competitivas no trabalho, nos submetemos a demandas que não cabem mais na nossa vida. Tá na hora de dar limites, colega.
Torço para que conversas puxadas no Mês da Mulher sigam o ano todo, porque precisamos de soluções: no poder público, privado e na nossa própria casa.
A avalanche de coisas pra resolver nos faz esquecer de quem somos, do que queremos, do que gostamos. Pra começar, você tem uma playlist pra chamar de sua?
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Chega de fazer tudo sozinha! Minha proposta é que você reflita se a forma como seu lar está sendo gerenciado está adequada.
O grupo de Whats dos pais, o e-mail da pediatra, a cobrança da escola... Todos enxergam a mulher como a “gestora oficial”. E isso cansa.
O segundo semestre não será fácil, então, é hora de quebrar a rotina e se permitir dias menos sobrecarregados.
Metas e cobranças, dos outros e de nós mesmos, precisam passar por uma recalibragem em respeito à saúde mental de toda a sociedade. Tá puxado, gente!
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