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Foto de prematura mamando no peito viraliza e dá esperança a pais

A pequena Dahlia nasceu de 28 semanas gestacionais e, ao contrário de todas as expectativas médicas, vem vencendo batalhas a cada dia

Por Luiza Monteiro
Atualizado em 14 mar 2019, 14h26 - Publicado em 7 jun 2016, 17h54
Reprodução Facebook
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Uma imagem de uma bebê prematura mamando no peito da mãe tem feito sucesso nas redes sociais. A foto foi postada no dia 21 de maio de 2016 na página de assuntos maternos do Facebook Breastfeeding Mama Talk e conta com 38 mil likes, mais de 1 mil compartilhamentos e quase 2 mil comentários. A autora do clique é a americana Keri Barcellos-Putt, e a pequena é a sua filha mais nova, Dahlia, que nasceu no dia 23 de abril.

Apesar estar há pouco tempo no mundo, a recém-nascida já enfrentou muitas batalhas. Ela deixou a barriga da mãe na 28a semana de gestação e, ao contrário do que previam os médicos, está conseguindo sobreviver – e muito bem. Na foto compartilhada, Keri conta que Dahlia não precisou de oxigênio e, contra todas as expectativas, está conseguindo amamentar. “Ela está surpreendendo todo mundo!”, comentou a mãe no post do Facebook. A estimativa é que a menina permaneça na UTI neonatal por mais um mês. “Ela deve se desenvolver um pouco mais tarde do que outros bebês, mas vai tirar o atraso rapidamente”, declarou Keri ao site americano The Huffington Post.

Problema na gravidez

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No fim de outubro do ano passado, Keri descobriu que estava grávida de seu terceiro filho. Tudo corria bem até que, no Natal, ela foi diagnosticada com uma hemorragia, causada por um hematoma subcoriônico – um sangramento em camadas específicas da placenta. Segundo os médicos, esse problema tende a se resolver sozinho. E foi o que aconteceu: no ultrassom da 18a semana de gestação, foi detectado que o hematoma estava curado – e que Keri esperava uma menina.

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No entanto, três semanas depois, a bolsa estourou. O quadro era de ruptura prematura de membranas (RPM), uma condição marcada pela perda de líquido amniótico antes do trabalho de parto. “Nesse ponto, a enfermeira que me contava a notícia me deu duas opções: ir ao consultório no dia seguinte e tomar medicamentos para induzir o trabalho de parto e dar adeus à minha bebê ou ficar em casa e esperar até que eu entrasse em trabalho de parto naturalmente para, em seguida, me despedir da minha filha”, contou Keri ao Huff Post.

Após pesquisar sobre a RPM, Keri viu que seria possível salvar a vida de Dahlia e decidiu continuar a gestação. Ela foi internada e tomou medicamentos para ajudar no desenvolvimento pulmonar da bebê e proteger o sistema neurológico da menina. Cinco semanas depois, a placenta sofreu uma ruptura e Keri teve que fazer uma cesárea. Dahlia nasceu pesando menos de 1 quilo.

“Os médicos me avisaram que ela poderia não sobreviver e que, se conseguisse, seus pulmões não se desenvolveriam bem”, contou a mãe ao site americano. “Eu me preparei para todos os desfechos possíveis, mas, para minha surpresa, os pulmões dela eram perfeitos para a idade gestacional”, relatou.

O poder da amamentação

O fato de estar conseguindo amamentar Dahlia é muito importante para Keri. “No aniversário de quatro semanas do nascimento dela, eu pude colocá-la no meu peito pela primeira vez e ela foi muito bem”, comemora a mãe. Ela conta que, durante todas essas dificuldades, ela se culpou por achar que o seu corpo prejudicou sua filha.

“Pretendo amamentar porque eu devo isso a ela e, de certa forma, esse ato tem me ajudado a me redimir um pouco. Eu perdi metade da minha gravidez e o aleitamento é uma forma de me ligar a ela e de sentir que ela precisa de mim”, disse Keri ao Huffington Post.

O fato de a sua história ter viralizado também deixa Keri muito feliz. Com tamanha repercussão, ela espera ajudar outras mulheres que enfrentam a RPM e o nascimento prematuro de um bebê. Esperamos o mesmo!

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