Sheron Menezzes compartilha relato do parto normal de Benjamin
"É assim que ele quer: de cócoras. Então vamos. A força se triplica. De onde ela vem? Do amor, da vontade, do desejo, da espera, da dor", revelou a atriz.
Desde de que o pequeno Benjamin chegou ao mundo, no dia 19 de outubro, Sheron Menezzes tem postado nas redes sociais fotos e relatos das experiências vividas como mãe de primeira viagem. Ela já havia mencionado que o garotinho nasceu com 3.050 kg e de parto normal, mas nesta quarta-feira, 08, a artista fez um texto para dividir com os seus seguidores os detalhes desse momento tão especial.
Ela contou que a bolsa estourou na madrugada e que no dia seguinte estava apenas com 1 centímetro de dilatação. Por esse motivo, a atriz foi orientada por sua médica a caminhar e fazer acupuntura. “Está bem. Vou só colocar o tênis e… Neste instante, sem aviso, sem os primeiros sinais, ele resolveu que queria me ver. Foi de repente mesmo. De nenhuma contração para todas as contrações e quase 6 centímetros de dilatação em 45 minutos. Uma dor que não veio devagar como se espera. Ela chegou me esmagando“, declarou a mamãe.
A partir disso, ela foi para o hospital, mas durante o trajeto teve que pedir a ajuda da polícia para abrir caminho no trânsito e evitar que o garotinho nascesse no carro. Ao chegar à maternidade, a atriz já estava no período expulsivo: “Com muita dor, mas certa de que era assim que ele queria. Então vamos tentar aproveitar um pouco antes do grande encontro. Não dá! A dor não deixa. Mas vamos tentando”.
Sheron disse que recebeu o auxílio da equipe que acompanhava o parto e do companheiro, o empresário Saulo Bernard. “E nós vamos com ele… Subindo, descendo, deitando, agachando. Sim! Agachando! É assim que ele quer: de cócoras. Então vamos. Falta pouco, muito pouco para te ter, filhote. A força se triplica. De onde ela vem? Do amor, da vontade, do desejo, da espera, da dor. Ela vem! Força, muita força. E junto com ela vem a explosão. O amor em forma de um neném”, escreveu.
Ela ainda contou que o pequeno nasceu tranquilo, sem chorar, apenas observando as coisas à sua volta. Para finalizar o depoimento, a mamãe reforçou que tudo valeu a pena: “Agora percebo que eu não sabia nada e ainda não sei. Mas vou aprender com ele e ele comigo. Vou aprender a ser mãe. Vamos aprender a sermos pais e ele aprenderá a ser filho. Te amo infinito, passarinho”.
Leia o relato na íntegra:
De repente eu explodi em amor. Ele chegou e veio direto para os meus braços. Não sabia o que fazer, o que sentir. Tudo se embaralha e desembaralha em 1 segundo. UM segundo. O tempo que eu levei pra entender que agora eu vivo por dois. Pra sempre. Ele chegou da maneira que ele quis. Do jeitinho que eu sempre disse para ele vir. No tempo dele. E eu respeitei.
Minha bolsa estourou de madrugada e ele disse: ‘Mãe, aguenta aí. Não vou agora. Segura a sua ansiedade e dorme um pouco porque depois não terá mais tempo. Relaxa que quando eu estiver pronto pra te conhecer eu te aviso’. E assim passei o dia… Esperando. Vamos à médica. Nenhuma contração e 1 centímetro de dilatação. Ela me pede pra voltar para casa, dar uma caminhada e ir até a acupuntura para ver se dava início ao processo. Está bem, vou só colocar o tênis e… Neste instante, sem aviso, sem os primeiros sinais, ele resolveu que queria me ver. Foi de repente mesmo. De nenhuma contração para todas as contrações e quase 6 centímetros de dilatação em 45 minutos. Uma dor que no veio devagar como se espera. Ela chegou me esmagando. Não tive tempo de pensar em nada, de terminar o que tinha planejado. De fazer tudo com calma e aproveitar o nosso momento antes do encontro. Foi rápido demais. Eu não conseguia pensar e ele queria me ver! Agora! Corre para o hospital, trânsito… Muito trânsito. Pede ajuda da polícia para abrir o caminho ou ele nascerá no carro mesmo. Tenta avisar a família entre uma contração e outra. Avisa aos berros. Elas estão vindo uma atrás da outra. Chega na maternidade já no expulsivo, com muita dor, mas certa de que era assim que ele queria. Então vamos tentar aproveitar um pouco antes do grande encontro. Não dá! A dor não deixa. Mas vamos tentando. Gemendo, gritando, sorrindo e dançando. Nos divertindo também. Foi assim que planejei a chegada dele… Em festa! Demora. Nossa, como demora. Dói, dói muito! Mais 4 horas. Tanto tempo e só 8 centímetros de dilatação?! Lembra que é no tempo dele? Sim. Não tenho mais forças. Minhas pernas bambeiam, mas minha equipe me incentiva. Eu vou conseguir. Nós vamos conseguir. Ele para. Resolve descansar um pouquinho e eu respeito. Pego na mão do papai dele e esperamos que ele volte a dançar com a gente. Ele mostra que vem. Precisa de mais 3 horinhas, mas vem. Devagar. E nós vamos com ele. Subindo, descendo, deitando, agachando… Sim, agachando! É assim que ele quer: de cócoras. Então vamos. Falta pouco, muito pouco para te ter, filhote. A força se triplica. De onde ela vem? Do amor, da vontade, do desejo, da espera, da dor! Ela vem! Força, muita força… E junto com ela vem a explosão! O amor em forma de um neném. Um neném calmo, tranquilo, que não chorou, não berrou, e com os lindos e expressivos olhos abertos, só observou. Observou muito e me mostrou o quanto ainda tenho pra aprender. E tudo valeu a pena. E tudo fez sentido! Agora percebo que eu não sabia nada e ainda não sei. Mas vou aprender com ele e ele comigo. Vou aprender a ser mãe, vamos aprender a sermos pais e ele aprenderá a ser filho. Te amo infinito, passarinho.