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Fisioterapia pélvica na gestação: benefícios antes e depois do parto

Fortalecer os músculos do assoalho pélvico ajuda a reduzir a dor, facilita a expulsão do bebê e acelera a recuperação no puerpério

Por Yasmmin Ferreira
30 ago 2024, 07h00
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Técnica melhora a flexibilidade dos músculos e tecidos ao redor da pelve, facilitando a passagem do bebê pelo canal e reduzindo o risco de lacerações (Freepik/Reprodução)
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Durante a gestação, muitas mulheres recorrem a diversos métodos na tentativa de facilitar o parto. Exercícios físicos, dança, acupuntura, comer tâmaras… Mas há uma forma queridinha entre os especialistas que efetivamente auxilia na gestação, no parto e no pós: a fisioterapia pélvica.

Recomendada por ginecologistas, a técnica ajuda no fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico, que são essenciais durante o parto, auxiliando no controle da expulsão do bebê e na recuperação pós-parto.  Além disso, melhora a flexibilidade dos músculos e tecidos ao redor da pelve, facilitando a passagem do bebê pelo canal e reduzindo o risco de lacerações.

Para complementar, estratégias de respiração e relaxamento ensinadas durante as sessões ajudam a mãe a lidar melhor com as contrações e a dor, enquanto a correção da postura e do alinhamento da pelve contribui para uma melhor posição do bebê, tornando o parto mais fácil.

Como funciona a fisioterapia pélvica?

Por ser uma área focada no tratamento e reabilitação dos músculos do assoalho pélvico – responsáveis por sustentar órgãos como a bexiga, o útero e o intestino –, a fisioterapia pélvica desempenha um papel importante na função urinária, intestinal e sexual, para além do parto.

Indicado para condições como incontinência urinária, dor pélvica, disfunções sexuais e preparação para o parto, o método começa com uma avaliação detalhada feita por um fisioterapeuta especializado. Esse processo envolve perguntas sobre os sintomas, histórico médico e estilo de vida, além de uma análise física para examinar a força, o tônus e a função dos músculos do assoalho pélvico.

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Com base nessa avaliação, o fisioterapeuta desenvolve um plano de tratamento personalizado, que pode incluir exercícios específicos para fortalecer ou relaxar os músculos (exercícios de Kegel), técnicas de respiração, biofeedback (dispositivo que ajuda a monitorar e controlar os músculos) e até mesmo massagens ou eletroestimulação.

Dá para fazer em casa?

Sim, muitos dos exercícios de fisioterapia pélvica podem ser feitos em casa, desde que sejam realizados sob orientação de um fisioterapeuta. O profissional irá inicialmente ensinar os exercícios, corrigir a técnica e fornecer orientações específicas para que você possa praticar de maneira segura e eficaz no seu ambiente doméstico.

Há alguma contraindicação?

Embora a fisioterapia pélvica seja geralmente segura, existem algumas contraindicações que requerem cuidado. Em casos de inflamações ou infecções agudas, como infecções urinárias ou vaginais, é importante tratar essas condições antes de iniciar os exercícios.

Da mesma forma, é recomendado interromper a prática e consultar um especialista em caso de dor ou desconforto, pois isso pode sinalizar problemas na execução ou uma condição subjacente. Além disso, é imprescindível obter aprovação médica em situações como câncer pélvico ou de bexiga, gravidez de risco, cirurgias recentes na região (como histerectomias) ou prolapso grave dos órgãos pélvicos.

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