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Bebê bate recorde ao nascer de embrião que estava congelado há 27 anos

E a história fica ainda mais interessante por saber que o recorde era mantido antes pela irmã, resultado de um embrião congelado há 24 anos.

Por Alice Arnoldi
3 dez 2020, 16h31

A ciência é realmente surpreendente! Diretamente do estado do Tennessee, nos Estados Unidos, a bebê Molly Everette Gibson, filha dos pais Tina e Ben Gibson, fez história com apenas um mês. Isso porque ela é resultado de um embrião que ficou congelado por 27 anos, sendo o mais antigo de acordo com um grupo de estudos da Biblioteca Médica Preston, da Universidade do Tennessee.

A história de Molly começou em 14 de novembro de 1992, quando um outro casal doador havia fecundado óvulos e espermatozóides para formarem embriões destinados à fertilização in vitro. Em um comunicado à imprensa, o diretor médico Jeffrey Keenan, do National Embryo Donation Center (NEDC), explicou que eles permaneceram congelados desde então. Até que, no dia 10 de fevereiro deste ano, eles foram desgelados.

Dois dias depois, o embrião que se desenvolveu e deu a vida à Molly foi implantado no útero de Tina. Já o seu nascimento aconteceu no dia 26 de outubro, com a pequena chegando ao mundo com o peso de, aproximadamente, 2,3 kgs.

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E se a história já é surpreendente por si só, ela fica ainda mais por saber que o recorde anterior ao de Molly era mantido pela sua irmã, Emma, hoje com 4 anos, também resultado de um embrião que ficou congelado por 24 anos. E o mais inusitado é que ele foi formado pelo mesmo material genético dos doadores da caçula, o que faz com que elas sejam irmãs geneticamente gêmeas, ainda que nascidas em anos diferentes.

“Eu acho que esta é a prova de que nenhum embrião deveria ser descartado, especialmente com a justificativa de que ele é ‘velho'”, reforçou Keenan.

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