“Os Incríveis 2”: 6 motivos para pais e filhos assistirem ao filme

A animação fala sobre as relações familiares, ressalta a importância da união e discute os comportamentos machistas.

Por Luísa Massa
19 jun 2018, 19h44
"Os Incríveis 2": 5 motivos para pais e filhos assistirem ao filme
 (Os Incríveis/Disney/Pixar/Reprodução)
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Depois de 14 anos longe das telonas, uma das famílias mais queridas dos desenhos está de volta! Com previsão para chegar aos cinemas brasileiros no dia 28 de junho, “Os Incríveis 2” traz as aventuras do Sr. Incrível, da Mulher-Elástica e dos filhos Violeta, Flecha e Zezé, contextualizando com temas que tem ganhado cada vez mais destaque nos debates contemporâneos.

Produzida pela Disney e Pixar, a animação já bateu o recorde e arrecadou US$ 180 milhões somente na estreia. Trazendo ensinamentos para toda a família, as risadas das crianças estarão garantidas em alguns momentos e os adultos poderão matar a saudade dos antigos personagem que fizeram história. Assista ao trailer oficial e tenha uma ideia do que vem por aí:

Bebê.com.br recebeu o convite para conferir a sessão realizada para a imprensa antes do lançamento do filme e reuniu 6 motivos para os pais irem ao cinema com os filhos. Veja quais são eles:

1. Fala sobre as relações familiares

Cenas que fazem parte do cotidiano de todas as famílias são retratadas na animação. Entre elas, o momento das refeições, a hora das crianças irem para a escola e até dos pais auxiliarem nas tarefas que são feitas em casa. E apesar de trazer personagens com superpoderes, o filme mostra que Os Incríveis enfrentam os mesmos dilemas que fazem parte da vida de muitos pais e crianças. Isso fica claro nas discussões que eles têm ao redor da mesa, no fato do Flecha ter dificuldade para fazer a lição de matemática e solicitar ajuda, de Violeta não saber lidar direito com os seus sentimentos e apresentar comportamentos típicos da adolescência. Tirando os poderes mágicos, eles são uma família como qualquer outra que, em algumas situações, pensam de maneira diferente, mas sempre tentam alimentar aquilo que os une: o amor. É praticamente impossível não se identificar!

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2. Faz reflexões sobre o machismo

Na segunda edição do filme, quem rouba a cena é Mulher-Elástica. Depois de todos os heróis ficarem escondidos por um tempo, ela é solicitada para retomar as missões e combater o mal. E isso causa um grande estranhamento no Sr. Incrível, que esperava que ele fosse chamado primeiro. As pessoas começam a reconhecer a heroína e ela se torna uma espécie de celebridade na cidade: é elogiada por onde passa e participa de programas de televisão obtendo o merecido reconhecimento. Mas vale ressaltar que, quando recebe o convite para retomar as atividades, a mãe não aceita imediatamente e vai para a casa pensar na questão, já que a sua maior preocupação é deixar os filhos em casa. E adivinha quem, mesmo com o coração na mão, a incentiva nessa jornada? Sim, o Sr. Incrível, que passa a cuidar dos filhos em tempo integral. A animação mostra para os pequenos que lugar de mulher é onde ela quiser, já que capacidade não falta para desempenhar o seu trabalho da melhor maneira possível.

3. Mostra dificuldades que nem sempre são vistas

Acompanhar de perto o crescimento dos filhos é algo que traz muitos aprendizados para os pais, mas quem se dedica integralmente a esses cuidados sabe que a rotina não é nada fácil. E é isso que o Sr. Incrível começa a entender na prática. Atender as necessidades dos pequenos, alimentá-los, colocá-los para dormir, ficar o tempo todo de olho no Zezé – o bebê da família que está desenvolvendo poderes -, ajudar nas tarefas da escola e até nos dilemas emocionais que surgem… Tudo isso é cansativo e pode trazer uma dose extra de cobrança. “Embora você não acredite, nada saiu do controle”, diz o pai para a esposa em uma conversa no telefone na tentativa de acalmá-la. Em outro momento de exaustão, o Sr. Incrível sente que está fracassando na sua função e afirma: “eu tenho que conseguir”. Passagens como essa farão com que os cuidadores enxerguem aquilo que nem sempre é valorizado: quem cuida das crianças (na maioria das famílias, ainda as mulheres) também enfrenta muitos desafios diários – junto com os julgamentos e cobranças internas.

4. Reforça que é normal pedir ajuda

Para manter as atividades no trabalho e ter um bom desempenho, a Mulher-Elástica precisa pedir a ajuda do Sr. Incrível. Ele, por sua vez, solicita o apoio de amigos quando está muito cansado com a rotina dos filhos e necessita dormir por algumas horas. Assim como o pequeno Flecha pede auxílio nas tarefas de matemática, Violeta solicita que os pais olhem para os dilemas que ela está enfrentando no período conturbado da pré-adolescência e o pequeno Zezé também mostra que precisa se sentir seguro para desenvolver os seus poderes e ajustá-los na rotina. Então se tem uma mensagem que o filme passa é essa: se precisar, peça a ajuda daqueles que são próximos. Ninguém tem que dar conta de tudo sozinho.

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5. Chama a atenção para o poder da tecnologia

Nós passamos grande parte do tempo nos celulares e estamos ensinando isso para as nossas crianças, que cada vez mais associam o lazer com a tecnologia. E é claro que essa mudança trouxe consequências positivas, já que nos permite ter mais acesso a informações e nos aproximar daqueles que moram longe, mas, ao mesmo tempo, também faz com que nos distanciemos das pessoas que estão perto. “Os Incríveis 2” chama a atenção para esse fato, pois o grande vilão do filme é o Hipnotizador, que usa as telas para alienar as pessoas, fazendo com que elas não se lembrem de nenhuma experiência que viveram. Vale a reflexão.

6. Ressalta a união da família

Cada um dos membros dos Incríveis nasceu com poderes únicos, mas a força que eles têm juntos supera qualquer mal. Quando a Mulher-Elástica se envolve em uma situação extremamente difícil, ela faz uma ligação de urgência para o Sr. Incrível, que vai ao seu encontro. O problema é que ele também cai na armadilha e são as crianças que percebem a gravidade da situação e vão ajudá-los. E é claro que os pais ficam extremamente felizes e orgulhosos quando entendem que foram salvos pelos filhos que, assim como eles, também lutam pelo bem da família e da sociedade como um todo.

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