Se você cresceu nos anos 1980 e 1990, é possível que tenha diversas lembranças de estar em frente à televisão durante a infância. Para muitos de nós, que passamos por isso, é comum acreditar que esse tipo de distração não cause prejuízos para as crianças, mas uma mãe relatou recentemente uma experiência que chamou a atenção.
Em seu perfil do TikTok, Joanna (@joanna_sv) contou que passou a permitir que o filho, Theo, assistisse a um pouco de TV (o que ele não fazia até então) e, duas semanas depois, notou diferenças no comportamento do pequeno.
“Eu comecei a deixar meu bebê de 1 ano e 9 meses ver cerca de dez minutos de televisão por dia“, compartilhou, “e isso foi o que notei:
1. As birras aumentaram um pouco
2. Ele parou de se distrair ou brincar sozinho. Quando fica entediado, corre para a sala.”
@joanna_sv We managed to stay screen free until now and since introducing the tv I can tell a difference in his behaviour. Before if Theo got bored he would have started exploring and playing independently but now he runs to the tv. This move is not going in the direction I want to it to go. #toddlerlife #tolddleractivities #sahm #screentime #screentimealternatives
Segundo Joanna, a mudança não está sendo positiva. Porém, nos comentários, embora algumas pessoas concordem com ela em relação aos efeitos negativos da TV, muitas apontam que é a restrição que torna o aparelho mais interessante. “Aqui em casa, a televisão fica ligada o dia todo e minha filha nem se importa com ela”, escreveu uma seguidora.
Apesar dos relatos da maioria dos internautas discordarem das observações de Joanna, vale lembrar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda restrição total de telas até os 18 meses de vida – inclusive TV. Já a Academia Americana de Pediatra (AAP) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) orientam que isso aconteça até os dois anos de idade. Daí para frente, a exposição deve ser limitada e controlada.
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