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Fernanda Lima discute paternidade ativa no programa “Amor e Sexo”

“Homem não ajuda a criar filho, homem cuida, divide, troca fralda, faz naninha, só não dá de mamar, mas faz de um tudo”, ressaltou a apresentadora.

Por Luísa Massa
Atualizado em 10 fev 2017, 12h16 - Publicado em 10 fev 2017, 11h48

A participação dos pais nas configurações familiares é um assunto que vem ganhando cada vez mais destaque. Na última quinta-feira, 9, o programa da Rede Globo “Amor & Sexo” discutiu a masculinidade, incluindo no debate o machismo.

Em um dos blocos da atração, Fernanda Lima abordou o tema paternidade. “Homem não ajuda a criar filho, homem cuida, divide, troca fralda, faz naninha, só não dá de mamar, mas faz de um tudo com muito amor e carinho – como deve ser”, disse a apresentadora.

Na ocasião, pais que participam ativamente dos cuidados dos filhos contaram a sua história. Na hora de apresentá-los, Fernanda fez outro discurso importante: “Todo mundo diz que mãe é mãe, mas pai também tem que ser pai de verdade e esses cinco homens estão vivendo isso intensamente: as muitas transformações trazidas pela paternidade”.

O ator Juliano Cazarré, um dos convidados do programa, também falou sobre o papel que desempenha, contando a sua experiência. “É difícil porque nos primeiros meses, como você falou, o homem não amamenta. Então a criança nasce é a mãe, mãe, mãe. Você fica ali com aquele amor todo – eu ficava com aquele amor todo e cara de ‘quando vai chegar a minha vez?’. Tinha horas que também a mãe já estava por aqui, já tinha dado de mamar seis horas, não aguentava mais chorando e [falava]: ‘tem que dormir, se vira para fazer dormir’ e lá ficava eu cantando desafinado”.

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Fernanda Lima também destacou outro ponto importante: quando as mães ficam inseguras e colocam regras o tempo todo, não dando abertura suficiente para os pais se aproximarem da criança da sua maneira. A psicanalista Regina Navarro Lins completou a fala da apresentadora: “O pai sempre foi provedor e hoje os pais estão tendo essa chance e as crianças também de realmente terem um vínculo afetivo forte com o pai, que é uma coisa bastante recente”.

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