Carol Celico: O aniversário de 1 ano do terceiro filho e um reencontro especial com o Dia das Mães

Com o primeiro aniversário de Rafael, empresária ganha mais um motivo para celebrar a data

Por Da Redação
15 Maio 2025, 15h00
Carol Celico
Carol Celico e Rafael, seu filho mais novo  (Oswaldo Neto/Reprodução)
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É engraçado pensar que há um ano, eu estava contando os dias para conhecer o rostinho do Rafael, meu terceiro filho. Com meus dois primeiros, Luca e Isabella, a época de noites mal dormidas, fraldas e mamadeira já passou faz tempo, então, retomar essa experiência depois de tanto tempo e quase como uma surpresa realmente me fez refletir bastante sobre um novo significado para o Dia das Mães. Na coluna dessa semana, quero me aprofundar um pouco mais sobre esse sentimento.

No dia 15, Rafael completa um ano, e antes mesmo dele nascer já houve uma revolução dentro de mim e na minha vida como um todo. Não pensava em ser mãe por agora e, por isso, estava congelando óvulos na época que engravidei, com o sonho de ser mãe novamente um pouco mais para frente, quando as coisas no trabalho ficassem mais tranquilas, com uma rotina menos movimentada, mas aparentemente o destino estava com outros planos.

Ele chegou de surpresa e depois de duas gestações, como mães, nós acreditamos que estamos prontas para tudo, mas no fim é um reencontro com detalhes que nem lembramos mais como eram. Me perguntava se eu sentia os mesmos incômodos, as mesmas dores… Será que eu tive esse mesmo enjoo? Ou tinha sido uma gravidez mais tranquila do que eu tinha na memória? No meio de todas essas dúvidas, da correria no trabalho e das responsabilidades em casa, me permiti viver um dia após o outro, respeitando meus limites. 

Fiquei no escritório até o dia que minha bolsa rompeu, cumpri minha agenda de acordo com as necessidades mais urgentes, tentando ao máximo me dar espaço para aproveitar essa gestação em cada minuto. Conversei com meu marido, com meus outros filhos, e estivemos juntos nesse processo para receber o novo integrante da família. Minha terceira gestação e a chegada do meu terceiro filho afloraram em mim uma nova maternidade. E, com isso, toda a minha vida se transformou também. Até a conduta na empresa, o cuidado com a liderança e a forma de liderar haviam ficado mais maternais, trazendo a potência e o acolhimento que só a maternidade é capaz de gerar.

No fim dos 9 meses, me lembrei que a maternidade vai além da versatilidade de ser muitas mulheres em uma só, ultrapassando aquele sonho romantizado por tantas pessoas onde tudo é perfeito. É sobre ter uma rede de apoio, encarando os desafios ao lado de pessoas que te amam e, em união, receber seu filho com vários braços abertos. Dessa forma, as dores se minimizam — as físicas e as emocionais.

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A bênção do nascimento de uma criança sempre será celebrada, e a coincidência de poder comemorar o aniversário do Rafa tão próximo ao Dia das Mães me coloca em um momento introspectivo, que me lembra de zelar por mim da mesma forma que me preocupo com ele. Como mães, nós nos dividimos tanto, cedemos horas de sono, energia, esforço físico, emocional, tudo para que nossos bebês se desenvolvam da melhor maneira. Nesse meio tempo, precisamos também nos atentar ao nosso próprio bem-estar, então, quando ouço um “Feliz Dia das Mães”, não faço média, eu agradeço, me emociono e comemoro.

Minha vida mudou bastante entre meus primeiros filhos e a chegada do Rafael, mas uma coisa se manteve: sempre quis estar presente para cada um deles na minha melhor versão. Ter uma rotina no trabalho que me exige muita atenção e disposição praticamente todos os dias enquanto preciso amamentar um recém-nascido parece um cenário impossível, porém, é impressionante como sempre conseguimos fazer acontecer quando temos essa rede de apoio nos acompanhando. Nesse aniversário de 1 aninho, o Rafael me lembra dessa força, dessa união e de um amor tão grande que faz a gente nem perceber que passamos a noite em claro ou que as costas doem de tanto dar colo.

O sentimento que fica para esse ano é um só: gratidão. Por ter vivido mais uma gestação, pelo primeiro “parabéns” do Rafael, por ter minha família comigo e, por fim, por ter saúde para ser tudo o que sou — principalmente, mãe. Feliz dia para nós!

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