Continua após publicidade

5 mitos e verdades sobre o sono do bebê, segundo especialista

Palpites relacionados aos hábitos de dormir da criança não faltam, mas o que será que é real?

Por Da Redação
1 abr 2023, 14h00

Há um número tão grande de informações circulando sobre cuidados com os filhos – tanto na internet quanto no famoso “boca a boca” – que fica mesmo difícil saber o que é real e o que pode ser ignorado. Pensando nisso, a especialista em sono dos bebês Heide Skudder (The Parent and The Baby Coach) falou ao The Sun sobre alguns mitos e verdades em relação à hora de dormir das crianças pequenas. Veja a seguir!

O bebê precisa ter uma rotina

VERDADE. Essa informação é uma velha conhecida, mas que vale sempre ser lembrada! Heide confirma que, sim, crianças amam uma rotina bem definida, apesar de o costume estar sendo criticado nos tempos recentes. “A palavra ‘rotina’ foi um tanto demonizada nos últimos anos e a maioria dos novos pais agora têm medo até mesmo de falar sobre isso”, destaca a profissional. Segundo ela, existe a falsa crença de que ter uma rotina significa não ouvir as necessidades do bebê e alimentá-lo apenas nos momentos determinados, por exemplo.

“Isso não é verdade”, aponta. Para a coach, uma rotina (sem rigidez) é boa tanto para o bebê quanto para os pais, principalmente aqueles que têm mais dificuldade com organização. Manter certa ordem no dia a dia faz bem para o sono do pequeno. Além disso, conhecer os hábitos de dormir dele facilitará o cotidiano doméstico.

Bebês são “feitos” para não dormir

MITO. Na gestação, você ouviu que deveria aproveitar as últimas noites de sono enquanto o pequeno não nascia? Heide alerta que difundir esse tipo de informação é um desserviço: “Novos pais são convencidos de que noites mal dormidas são normais e de que eles devem apenas fazer o possível para sobreviver, em vez de esperar por noites melhores”.

Para a especialista, embora os bebês acordem com frequência para mamar, acreditar que, de fato, eles foram feitos para permanecer acordados é cruel, “quando, na verdade, com um pouco de apoio e uma abordagem amorosa, as noites poderiam melhorar muito“, explica.

Isso significa que a possibilidade de procurar formas de tornar o sono da criança algo mais simples – seja estabelecendo uma rotina, mudando certos hábitos ou até mesmo buscando ajuda profissional – não pode ser descartada apenas por dizerem que é normal não dormir.

Continua após a publicidade

bebê dormindo. Veste roupinha rosa, tem pele branca e está deitada em colchão com lençol branco. Deitada de barriga para cima.

Os bebês amam contato

VERDADE. Imagine passar 40 semanas literalmente dentro da mamãe e, depois, ver-se sozinho em um berço. Para Heide, é normal que os pequenos estranhem a transição do colo para o colchão – por isso, o ideal é procurar maneiras de fazer isso de forma mais gentil. “Essa conexão é importante para você e seu bebê, então aproveite o aconchego do recém-nascido. Mas, depois, pratique colocando-o deitado, abaixando primeiro os pés e depois a cabeça. Se ele se mexer ou parecer chateado, segure-o de lado enquanto faz carinhos para acalmá-lo até que durma, e coloque-o de barriga para cima”, orienta.

Segundo a coach, essa forma de abaixar primeiro os pezinhos e depois a cabeça é uma técnica-chave para os pequenos que não gostam de sair do colo.

Você deve escolher entre ser um pai/uma mãe carinhoso/a ou não ser

MITO. De acordo com a especialista, as tantas regras difundidas por outros pais e coachs sobre o que é ou não ser um pai ou uma mãe gentil podem atrapalhar aqueles que tiveram bebê recentemente e se culpam por seus instintos serem diferentes do que os outros recomendam.

Continua após a publicidade

Mas para ela, “a verdade é que todos os pais que amam e cuidam de seus filhos são carinhosos e estão tentando ajudar o bebê a dormir, pois querem fazer algo em vez de apenas acreditar que aquilo é normal. Isso não é falta de carinho – nós podemos até argumentar que essa é uma forma de demonstrar compaixão tanto em relação a si mesmo quanto à criança“.

Você não deve ter medo de pedir ajuda

VERDADE. Nem de pedir, nem de colocar dinheiro nessa tarefa. Porém, se você está pensando em comprar aquela cadeira que vibra e gira sozinha, para citar um exemplo, a especialista chama a atenção: “Em vez de gastar com aparelhos tecnológicos, eu aconselharia os novos pais a investirem menos da metade desse dinheiro (ou nem isso!) conversando sobre as questões com um bom coach do sono”, orienta.

Segundo Heide, há ótimos conselhos que podem ser dados e que vão tornar desnecessária a ajuda de qualquer produto. “Da minha perspectiva, vejo que é muito mais sobre ajudar a moldar o sono lentamente desde o começo do que gastar um monte de dinheiro em coisas que só vão auxiliar durante um curto período de tempo”, finaliza.

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade