Entenda como o incômodo pode aparecer em cada trimestre da gestação, a diferença entre as contrações e o que pode minimizar a dor.
Junto com toda a ansiedade de saber que um bebê está a caminho, um dos pensamentos que vão e vem constantemente é de como será passar pelo parto. E independente de ser normal ou cesárea, é inevitável não se pegar pensando na dor das famosas contrações. Ainda mais se você for uma mamãe de primeira viagem!
“O útero é um órgão do sistema genital inferior composto inteiramente por fibras musculares, e a contração nada mais é do que o encurtamento e o enrijecimento delas”, explica Alberto d’Auria, ginecologista e obstetra da Maternidade Pro Matre Paulista.
O especialista ainda detalha que as contrações acontecem quando o útero recebe estímulo de um hormônio chamado ocitocina e têm dois objetivos principais. “O primeiro é de contrair durante a relação sexual para ajudar o espermatozoide a subir até a tromba e fecundar o óvulo. E o segundo é quando há um conteúdo fetal dentro do útero e ele quer expulsá-lo por alguma razão”.
Essa eliminação pode acontecer tanto porque passaram-se os nove meses e é hora do bebê nascer. Ou porque ocorreu a interrupção do processo e a mulher sofreu o que é conhecido como aborto espontâneo. O processo do organismo acolher ou não o embrião tentando ser formado faz com que a mulher possa sentir contração já nos primeiros cinco dias de gravidez.