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8 ideias de circuitos para criar uma atividade diferente para as crianças

Baldes, cordas e até skate: veja como transformar o interior da casa em uma série de desafios para entreter os pequenos.

Por Alice Arnoldi
Atualizado em 15 jul 2022, 17h52 - Publicado em 28 abr 2020, 18h01

Na missão de entreter e gastar a energia da criançada que está em casa, pais estão precisando pensar em diferentes jeitos para deixar os brinquedos mais interessantes e, até mesmo, como transformar itens da casa em parte da diversão.

Essa sacada é o recurso perfeito para conseguir elaborar um circuito divertido e diferente para os baixinhos. Baldes e fitas, por exemplo, deixaram de ser apenas para limpar a casa e remendar o que está quebrado. Eles são ótimos artifícios para construir obstáculos inovadores na sequência de atividades.

Para explicar as brincadeiras para os pequenos desde o início e deixá-las mais atraentes aos olhos deles, vale chamá-los para participar na hora montagem do desafio. Assim, vocês não correm o risco de escolher nenhuma atividade que a criança não goste e que poderia estressá-la por isso.

Vamos à diversão:

1. O balde está entre nós

  • Como mostra o educador físico Rogério Brant no Instagram, os pais podem usar baldes para fazer duas fileiras, com dois itens em cada. A ideia é que as crianças coloquem um pé em cada, sucessivamente, até chegar na próxima fase. Se os pequenos forem mais novos, vale dar uma mãozinha para ajudá-los a se equilibrarem.

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  • Para as crianças maiores, os baldes também podem servir como sapatos imaginários. O objetivo é fazer com que elas consigam encaixar um pé em cada utensílio e caminhar, cautelosamente, até a próxima etapa do circuito.

2. Hora da fita no chão

  • Para evitar a sujeira com tinta ou até mesmo giz, um jeito de marcar o chão nas brincadeiras é com fita adesiva – colorida ou até mesmo a crepe comum. Nessa primeira ideia, o foco é fazer apenas um traçado reto. Os pais podem incentivar a criança a andar sobre ela, pular de um lado para o outro ou ainda fazer carrinho de mão com ela para levá-la de uma ponta a outra.

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  • A segunda ideia é usar pedaços menores de fita para criar traçados retos e laterais, para que a criança pule de uma parte para a outra, virando o corpo conforme o sentido das tiras. Vale também fazer tiras com espaços maiores entre eles, como se fosse uma amarelinha.

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  • A terceira sugestão é usar a fita para criar um caminho em que os pequenos usarão como margem para jogar algum item. Como na foto abaixo, o intuito é a criança conseguir chutar ou empurrar a bola em linha reta para acertar embaixo da cadeira, ou ainda levá-la com as mãos pelos entornos até chegar embaixo do assento.

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3. Qual item é esse?

  • Para as crianças menores, as atividades são mais efetivas quando trazem figuras no lugar de palavras escritas. Pensando nisso, uma das fases do circuito pode ser incentivar o pequeno a escolher um item do lado esquerdo da sala e levá-lo até o outro em um potinho que seja correspondente. No vídeo abaixo, a ideia foi pegar um bichinho de plástico e carregá-lo até o recipiente que tinha uma foto parecida com o brinquedo.

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  • Se o carrinho de rolimã ou skate fizerem parte dos brinquedos radicais guardados pelos papais por aí, eles podem ser trazidos para o circuito. Para que ninguém se machuque dentro de casa, a ideia é que as crianças deitem na prancha e usem os braços para irem de uma ponta até a outra do espaço. E a missão é que, nesse trajeto, elas façam como se fosse um jogo da memória, em que uma peça tem que ser igual a do outro lado ao encaixá-las.

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4. Corda entre os móveis

  • Mesmo se os pequenos por aí não forem adeptos ao pular corda, apenas um fio basta para fazer essa brincadeira. Isso porque o mais importante do plano é prender as pontas em móveis que ficam de frente um para o outro e estimular as crianças a passarem pela corda – a altura dela é quem indicará se por cima ou por baixo. Dá para improvisar com uma fita crepe também, passada de um lado para o outro.

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  • Outra ideia para trabalhar a flexibilidade das crianças é com cabos de vassouras. Eles podem ser posicionados entre dois móveis, como cadeiras, e prendidos com fita para não saírem rolando. Por não serem dobráveis como as cordas, prefira que as crianças passem por baixo da estrutura para que seus pés não enrosquem e ocorra um pequeno acidente em casa.

5. Cambalhota (no colchão, claro!)

  • Como no vídeo abaixo, uma sequência de colchões fininhos pode ser a solução para criar mais uma fase divertida do circuito. Primeiro, os pais incentivam os filhos a jogarem um brinquedo do outro lado do estofado. Em seguida, eles devem chegar ao outro lado para pegá-lo de volta por meio de cambalhotas pelo caminho almofadado.

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  • Essa ideia também pode ser usada para trabalhar o equilíbrio das crianças. Em cima dos colchões, trace uma linha com fita adesiva. E incentive as crianças a darem cambalhotas seguindo o risco.
  • Caso tenha mais de uma criança participando da brincadeira, essa tarefa também pode ser conjunta. Uma deve ficar na frente, com as pernas espaçadas, para que a outra passe por baixo e finalize com uma cambalhota. Elas podem ir alternando entre quem anda e quem faz o giro no colchão.

6. Contorne os obstáculos

  • Com itens espalhados pelo chão, como garrafas pet, pinos de exercício físico ou até mesmo os próprios brinquedos, a meta é que a criança contorne os objetos. Por exemplo, no vídeo abaixo, a pequena Nicole enche o carrinho de boneca de bolinhas coloridas, contorna os obstáculos e, em seguida, encaçapa cada uma delas em um pote com a mesma cor da bolinha.

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  • A brincadeira também vale com itens menores, como carrinhos de corrida, em que a criança contorna os obstáculos engatinhando e conduzindo o brinquedo pelo entorno dos itens.

7. Usando as cores a seu favor

  • Para mesclar atividades mais intensas com moderadas, uma das etapas do circuito pode ser uma brincadeira manual. Em uma folha sulfite, pinte pequenas bolas de diferentes cores. O objetivo da criança será usar uma fita de papel da mesma cor, ligando cada círculo com cola. Essa atividade ajudará os pequenos a entenderem o que é uma curva, além de reconhecerem as cores.

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  • Se a atividade for feita em uma cartolina ou outro papel mais grosso e maior, as curvas podem ser transformadas em arcos coloridos. Em seguida, as crianças deverão usar um rodo para passarem a bolinha, de mesma cor, por ela.

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  • Para as crianças menores com habilidades motoras mais restritas, os pais podem apostar nas bexigas coloridas. Depois de cheias, amarre um barbante na ponta e coloque-o em um local mais alto que as crianças. Com um comando de voz, indique qual é a cor do balão que deve ser estourado. Para deixar o momento mais lúdico, as bexigas podem estar cheias de confete ou glitter.

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8. Água também pode fazer parte

  • Se o baixinho for fã de água, ela pode entrar em uma das fases do circuito, mas de um jeitinho diferente. Em uma garrafa plástica transparente, coloque o líquido e algumas gotas de corante – os alimentícios tendem a ser mais seguros para não causar reação alérgica. Em seguida, posicione potes transparentes com uma marquinha para que a criança encha o recipiente até a delimitação. A atividade trabalha o conceito de limites, cor, além de estimular a coordenação motora fina.

  • Para as crianças menores, os pais podem encher uma vasilha redonda maior com água e colocar copos transparentes dentro dela. O objetivo do pequeno é conseguir enchê-los e colocá-los para fora do recipiente. Caso a criança entretenha-se e fique jogando a água de um copo para o outro, não tem problema. Esse movimento repetitivo pode ajudá-lo a relaxar.

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