Carta aberta para meus afilhados: conheçam o mundo!
Viajar transforma a gente de um modo que é difícil explicar, só dá para sentir
Escrevo este texto diretamente do jardim de uma casinha que aluguei para passar 15 dias em Florença, no interior da Itália. Possivelmente, quando essa coluna for publicada, eu já esteja em casa, de volta à rotina. Quem não me conhece e lê a primeira linha pode até pensar que sou habituada a viagens internacionais, mas não. Essa foi a minha primeira ida à Europa.
Decidi escrever essa carta aberta para dizer aos meus afilhados (e a todos que estão lendo): viajem. Desbravem o mundo. Não, não precisa sair do país, não precisa dar a volta ao mundo. Pode ser uma viagem de final de semana para uma cidade aí pertinho, pode ser a viagem dos sonhos para o outro lado do planeta, planejada por meses a fio. Mas viajem. Saiam de casa, se abram para o novo, para o desconhecido.
Estejam abertos a conhecer pessoas diferentes, falar línguas que vocês ainda não sabem. Experimentem pratos que não conheçam, vivam experiências que sequer imaginavam. Façam amigos mundo afora.
“Mantenham o coração aberto para escutar como outras pessoas enxergam a vida e tudo o que elas têm para compartilhar. Parem, de fato, para ouvir o outro.”
Quando forem visitar uma sorveteria, escolham um sabor que nunca provaram. Quando estiverem em uma cidade nova, peçam para alguém que more lá uma dica de um restaurante delicioso – os locais sempre têm sugestões ótimas e fora do circuito supermovimentado dos turistas. Se vocês tiverem curiosidade de experimentar os top 10, os mais votados, os mais vendidos, tudo bem, eu vou entender. Mas me prometam que vão viver experiências para além dos guias de viagem.
Viajem sozinhos, com as famílias, com os amigos. Viajem em grupos enormes ou por conta própria, mas não deixem de viajar. Existe tanta, tanta vida lá fora. E, por vezes, ficamos tão imersos em nossos planos e rotinas que esquecemos de olhar para fora. Para além do nosso caminho habitual.
Viajar transforma a gente de um jeito irreversível. Não acho que vocês precisem ser transformados, mas tenho certeza de que vão gostar cada vez mais das novas versões de vocês mesmos, depois de descobrir o novo.
Boa viagem, contem comigo sempre.
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