Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br

Quem tem prótese de silicone pode amamentar? Veja mitos e verdades

Entenda em quais casos a amamentação é impedida e como lidar com esse processo

Por Redação Pais e Filhos
15 ago 2025, 07h00
Dor na amamentação: Causas, preparação e como aliviar o grande desconforto
 (Amanda Caroline da Silva/Getty Images)
Continua após publicidade

A amamentação é uma fase marcante na maternidade. Apesar de natural, muitas vezes exige adaptação, paciência e informação. Quando somada à decisão de colocar próteses de silicone, é comum surgirem dúvidas sobre como esses implantes podem impactar o aleitamento.

Amamentar com silicone é possível?

Na maioria dos casos, o implante é posicionado atrás da glândula mamária, o que não interfere nos canais que produzem e transportam o leite. Essa técnica permite que a estrutura responsável pela amamentação permaneça preservada.

A cirurgia de aumento das mamas, quando realizada sem outros procedimentos associados, costuma ser compatível com a amamentação. Isso significa que mulheres que fizeram o implante antes de engravidar, ou que pensam em realizar a cirurgia antes de ter filhos, podem amamentar normalmente em grande parte dos casos.

Quando a cirurgia pode impactar a amamentação

Embora o aumento da mama não afete a amamentação, algumas cirurgias combinadas podem, sim, ter impacto. Procedimentos que envolvem a retirada de tecido mamário, como a mamoplastia redutora, ou que reposicionam a aréola, como a mastopexia, podem comprometer a estrutura das glândulas ou dos ductos responsáveis pelo transporte do leite.

Continua após a publicidade

Outro fator importante é o tipo de incisão utilizada. Quando o implante é colocado por uma via que passa pela aréola, há risco de atingir os canais por onde o leite passa, dificultando sua liberação. Nesse caso, mesmo que o leite continue sendo produzido, a saída dele pode ficar prejudicada.

A posição e o formato da prótese interferem?

Não. O tipo, o formato ou o perfil da prótese (como redondo ou cônico, alto ou superalto) não afetam a amamentação. A localização do implante e a técnica usada durante a cirurgia são os fatores que realmente podem influenciar a capacidade de amamentar, e apenas em casos específicos.

Cuidados com o tempo entre cirurgia e amamentação

Apesar da segurança do procedimento, é recomendado que haja um intervalo entre a cirurgia e uma futura gestação. Esse tempo permite uma recuperação completa e evita possíveis complicações, como acúmulo de leite próximo à prótese ou inflamações.

Continua após a publicidade

Outra condição que pode surgir a longo prazo é a contratura capsular, quando o organismo forma uma cápsula de tecido ao redor da prótese e ela se torna rígida. Isso pode causar dor e desconforto, o que, indiretamente, interfere no processo da amamentação, mas não na produção de leite em si.

Amamentando com conforto

Independentemente da presença de próteses, a amamentação deve ser confortável. Cada mulher encontra sua melhor posição, seja deitada, sentada ou com o bebê na posição de cavalinho. O mais importante é que mãe e bebê estejam tranquilos e conectados.

Nos primeiros dias após o nascimento, é comum o aumento na produção de leite. Um toque nas aréolas pode indicar se estão macias o suficiente para facilitar a pega do bebê e tornar a mamada mais eficaz.

A amamentação com próteses de silicone é uma realidade para a maioria das mulheres. Com informação, acompanhamento adequado e atenção aos sinais do corpo, é possível viver esse momento com segurança e tranquilidade.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

oferta