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Entenda por que a presença do pai é fundamental para a amamentação nos primeiros meses

Entenda como a presença paterna pode auxiliar nos meses de amamentação

Por Redação Pais e Filhos
16 set 2025, 17h00
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 (Freepik/Reprodução)
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Você já parou pra pensar no quanto a presença do pai pode fazer diferença nos primeiros dias do bebê, inclusive na amamentação? Durante muito tempo, quando o assunto era alimentação do recém-nascido, o foco quase sempre ficava apenas sobre a mãe. Mas pesquisas recentes estão mostrando algo poderoso: quando o pai está presente desde o início, tudo muda para melhor.

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos, com apoio da Universidade Northwestern e do Hospital Infantil Ann & Robert H. Lurie de Chicago, descobriu que quando os pais tiram ao menos duas semanas de licença remunerada após o nascimento do bebê, as chances da amamentação continuar até a oitava semana aumentam em 31%. 

Esse estudo envolveu 240 pais empregados no estado da Geórgia e foi o primeiro no país a ouvir diretamente os homens sobre o quanto esse afastamento influencia a vida em família. E a conclusão foi clara: quanto mais presente o pai, mais segura e apoiada se sente a mãe, aumentando a chance do aleitamento materno ser mantido por mais tempo.

O apoio que vai muito além do colo

Mas por que essa presença é tão decisiva? A resposta está no cotidiano. Quando o pai está ali nos primeiros dias, ele pode dividir tarefas importantes: segurar o bebê enquanto a mãe descansa, trocar fraldas, preparar uma refeição, lembrar de oferecer água, dar suporte emocional… tudo isso ajuda a mãe a se recuperar melhor do parto e a lidar com os desafios da amamentação com mais calma.

Quem já passou por essa fase sabe: noites mal dormidas, cansaço acumulado e a pressão de “dar conta de tudo” podem interferir na produção de leite e no desejo de seguir amamentando. Ter um parceiro atento e ativo ao lado faz toda a diferença.

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Amamentar não é uma missão solitária

A ideia de que só a mãe tem um papel na nutrição do bebê está ultrapassada. Amamentar é, sim, um ato da mãe com o bebê, mas o sucesso dessa jornada depende também do ambiente em volta. Quando o cuidado com o recém-nascido é dividido desde o início, tudo se torna mais leve, equilibrado e sustentável.

E isso vai além da casa: essa descoberta reforça a importância de políticas públicas que valorizem a licença paternidade. Ambientes de trabalho mais humanos e permissivos, que entendam o valor da presença do pai, são fundamentais para famílias mais saudáveis e bebês mais bem cuidados.

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