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Ajuda online na amamentação: como evitar o desmame antes da hora

Dicas para ter umtempo de amamentação saudável e como cuidar desse hábito

Por Redação Pais e Filhos
Atualizado em 19 ago 2025, 10h40 - Publicado em 7 ago 2025, 22h00
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 (Divulgação/Pinterest)
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Amamentar é uma experiência repleta de descobertas e também de desafios, especialmente nos primeiros dias após o parto. Dúvidas sobre a pega correta, posições mais confortáveis e se o bebê está realmente mamando o suficiente são comuns, e quando não há orientação adequada, esses obstáculos podem levar ao desmame precoce.

Muitas mulheres acabam interrompendo a amamentação antes do desejado por motivos como dor, fissuras, ingurgitamento ou retorno ao trabalho. Nessas horas, o acesso rápido a um atendimento virtual com profissionais especializados pode fazer toda a diferença, oferecendo suporte ágil e empático para enfrentar as dificuldades e seguir com o aleitamento de forma segura e confiante.

Como a tecnologia pode ajudar na amamentação

O uso de atendimentos online tem sido uma grande aliada. A teleconsultoria em lactação, feita por videoconferência, permite que as mães tirem dúvidas com especialistas, aprendam técnicas corretas e ganhem segurança no processo. Um estudo feito nos Estados Unidos mostrou que esse tipo de suporte aumenta as chances de manter o aleitamento exclusivo até os seis meses, especialmente entre mulheres negras, que enfrentam mais barreiras sociais e estruturais.

Esses atendimentos ajudam a corrigir erros simples que podem afetar a amamentação e oferecem apoio emocional. No Brasil, essa prática ainda não é amplamente acessível, principalmente na rede pública, mas bancos de leite e algumas maternidades passaram a oferecer orientação remota durante a pandemia, com bons resultados.

Mesmo assim, em alguns casos, a avaliação presencial ainda é necessária. O ideal é combinar os dois formatos para garantir que a mãe receba o suporte completo, especialmente nas primeiras semanas de vida do bebê.

O desmame começa na decisão da mãe

Cada família vive a amamentação de forma única. Não existe um modelo ideal de quando ou como parar, mas o primeiro passo é a certeza da mãe de que está pronta. Quando a decisão vem com confiança, o processo tende a ser mais tranquilo, já que o bebê percebe a segurança da mãe.

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Se a amamentação continuar por obrigação ou desgaste, ela pode perder seu valor emocional. O momento da mamada deve ser de prazer, conexão e calma. Quando se torna um fardo, é hora de repensar.

O que dizem as diretrizes oficiais

As principais organizações de saúde recomendam amamentação exclusiva até os seis meses e complementação com outros alimentos até, no mínimo, dois anos. O leite materno continua sendo uma fonte importante de nutrientes e proteção mesmo após a introdução de alimentos sólidos.

Sinais de que o bebê está pronto para o desmame

O bebê geralmente dá sinais claros de que está pronto: perde o interesse nas mamadas, se distrai mais facilmente e se mostra curioso com novos sabores. O processo deve ser feito com calma, substituindo uma mamada por vez e respeitando o tempo de adaptação da criança.

A decisão deve ser feita junto ao pediatra que acompanha o bebê, para garantir que a transição não afete sua saúde ou desenvolvimento.

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Amamentação prolongada: limites e benefíEncios

O aleitamento além dos dois anos divide opiniões. De um lado, há benefícios nutricionais e emocionais; do outro, há quem defenda que o prolongamento pode dificultar o desenvolvimento da autonomia da criança ou indicar resistência da mãe em aceitar a separação.

Cada família precisa avaliar o que faz sentido em sua realidade, sempre com base no bem-estar físico e emocional da mãe e do bebê. É essencial respeitar os próprios limites, sem culpa ou cobranças externas.

O início da vida e a importância do leite materno

Os primeiros meses de vida são fundamentais para o desenvolvimento do bebê. O leite materno oferece tudo que ele precisa: nutrientes, hidratação e proteção. O colostro, produzido nos primeiros dias, é rico em anticorpos e perfeito para as necessidades iniciais.

Como o recém-nascido sente fome com frequência e precisa de muita atenção, o início da amamentação pode ser exigente. Mas é também nesse período que se constrói uma base sólida de vínculo e nutrição.

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