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5 dicas para introduzir novos alimentos na rotina da sua criança

Aumentar a variedade do prato pode ser um desafio, mas é um esforço necessário para a saúde dos pequenos

Por Maurício Brum
1 nov 2024, 17h00
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A introdução também é uma chance de aprendizado: explique à criança por que aquela comida tem aquelas características e mostre de onde ela vem (Freepik/Reprodução)
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Seu filho já se alimenta com “comida de gente grande”, mas não come de tudo? Essa situação, tão recorrente na vida de quem tem crianças pequenas, pode gerar uma série de dúvidas na hora de introduzir uma variedade maior no prato – especialmente aquelas que não agradam tanto ao paladar infantil, como vegetais e legumes.

Confira algumas dicas para facilitar esse processo tão importante para garantir uma alimentação balanceada e saudável.

1. Tenha paciência

Toda introdução de alimentos deve ser feita de forma gradual. Ofereça novos itens aos poucos, de forma alternada e acompanhada de comidas que já são familiares (e apreciadas). Não sobrecarregue a criança com novas experiências de uma só vez.

2. Mostre de onde vem

Seja pela aparência, pela textura, pela cor ou pelo cheiro, um alimento diferente pode causar estranheza e “nojo”. A introdução também é uma chance de aprendizado: explique à criança por que aquela comida tem aquelas características, mostre de onde ela vem, faça com que ela participe do processo da compra – se for em uma feira diretamente com os produtores, por exemplo, ainda melhor!

3. Crie uma experiência

Para diminuir as chances de que algo novo cause resistência nos pequenos, é uma boa ideia oferecer a comida de uma forma lúdica. Incentive a criança a participar do preparo dos alimentos, varie os cardápios com opções que combinam e ela gosta, e invista em uma apresentação bonita na hora de servir, para evitar as reticências quanto a experimentar.

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4. Ensine pelo exemplo

Convenhamos: você pode até não gostar de alguns alimentos saudáveis que a criança precisa para obter os nutrientes necessários ao seu desenvolvimento. Mas, se ninguém na casa demonstra interesse por aquela comida, é ainda mais difícil justificar a importância dela. Nesses casos, o exemplo conta – goste ou não goste, faça um esforço para comer tudo o que é oferecido de novidade.

5. Comida não é punição

A frustração diante de uma criança que não gosta de algo saudável faz parte do processo. Mas ela não deve ser descontada no seu filho: criticar a resistência e punir os pequenos só vai criar uma associação negativa com aquele alimento, assim como criar situações em que uma comida menos apreciada vira uma espécie de “castigo” por mau comportamento, por exemplo. Não gostou? Mude o preparo, tente de novo, mas não faça com que o alimento se torne algo desagradável já de saída.

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